As
recentes movimentações de pré-candidatos ao Senado alteraram o cenário já
desenhado para as eleições de 2018. Mais dois nomes já postos à disputa – o
ministro Sarney Filho (PV) e o ex-ministro Gastão Vieira (Pros) – continuam com
seu projeto inalterado, independentemente de partidos ou coligações.
Sarney Filho já disse
que sua prioridade em 2018 é a eleição de senador, não necessariamente o
partido. Ele pode até deixar o PV, mas ressalta que este não é um assunto para
o momento. Precisa, por exemplo, saber das regras eleitorais, que devem ser
divulgadas em setembro pela Justiça Eleitoral. De uma forma ou de outra, Sarney
Filho tem posição consolidada como candidato em qualquer circunstância.
O ex-ministro Gastão Vieira segue na mesma linha. À frente
do Pros, ele vai seguindo o roteiro dos candidatos e ocupando espaços, embora
não tenha chapa definida até agora. De uma forma ou de outra, não descarta
compor com nenhum dos candidatos a governador, porque entende que agrega valor
a qualquer chapa.
Talvez até pela
consolidação dos próprios nomes, Sarney Filho e Gastão Vieira navegam numa
faixa diferente, longe dos debates partidários e sem crises internas em suas
legendas ou grupos políticos.
Enquanto isso, a
questão do Senado na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB) parece uma guerra
de foice no escuro, com uma penca de candidatos, mas todos querendo se
viabilizar, para usufruir das benesses do governo. E a crise só aumenta nessa
seara.
Da coluna Estado
Maior, de O Estado do Maranhão
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