Articulação vinda do Palácio dos Leões tenta mudar
acordo tradicional na eleição de presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do
Maranhão. Pela tradição, os desembargadores mais antigos e que ainda não
ocuparam a cadeira de presidente do Poder Judiciário maranhense são os
escolhidos para exercer tal função.
Mas a escolha para o próximo biênio, que deve
ocorrer em outubro deste ano, pode não seguir o curso esperado. Pelo acordo
feito entre os desembargadores, a vez de presidir o TJ é da desembargadora
Nelma Sarney.
Mas os Leões já estão rugindo e tentando a todo
custo evitar que a magistrada chegue ao posto mais alto do tribunal. E conta
com a ajuda de vários setores até mesmo de colegas de tribunal.
A ordem é desgastar ao máximo a imagem da
desembargadora para que o clima dentro do TJ fique ruim e os magistrados
pressionem a colega a desistir da candidatura, abrindo assim uma brecha na
tradição do tribunal de escolha da mesa diretora.
Se as ordens forem atendidas e surtirem o efeito
esperado, essa será mais uma demonstração de como age o governo Flávio Dino em
perseguição aos que o comunista trata como adversários.
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