quinta-feira, 31 de agosto de 2017
MADEIRA DESCARTA ALIANÇA COM DINO E ASSEGURA ROBERTO ROCHA NO PSDB
O
ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), que foi um dos fundadores
da legenda no Maranhão, concedeu entrevista a emissoras de rádio na Região
Tocantina onde fez um verdadeiro desabafo sobre o Governo Flávio Dino e sobre o
caminho que o PSDB deve tomar nas eleições 2018 no Maranhão.
Madeira
classificou a gestão comunista como um desastre político e que Flávio Dino só
não é “apedrejado” por conta do dinheiro que ficou do Governo Roseana Sarney.
“O
Governo Flávio Dino é um desastre político. Em todo o lugar que ele faz obra,
não serve para melhorar a avaliação dele, pois ele faz desconsiderando as
lideranças da cidade. Digo mais, o governador Flávio Dino ainda pode andar nas
ruas de algumas cidades sem ser apedrejado, pelo fato do Governo Roseana ter
deixado R$ 2 bilhões do empréstimo do BNDES e é com esse dinheiro que está
fazendo alguma coisa”, afirmou.
O
ex-prefeito de Imperatriz descartou a possibilidade de novamente está lado a
lado com o comunista. Madeira ainda reclamou do tratamento que ele e a cidade
de Imperatriz receberam.
“Se
quando eu fui prefeito da segunda maior cidade do Maranhão eu não recebi o
apoio do governador Flávio Dino, agora é difícil. Toda hora tenho recebido
recado e convites, mas o momento de me conquistar como aliado já passou, pois
foi quando eu era prefeito”, declarou.
Madeira
finalizou afirmando que o PSDB não irá com Flávio Dino, disse que apenas tolos
pensam assim e que o candidato do PSDB será o senador Roberto Rocha, atualmente
no PSB.
“O
Roberto Rocha vai sair do PSB e virá para o PSDB, eu continuarei aqui no PSDB,
afinal sou um dos fundadores do partido. O Roberto virá para cá e sairá
candidato pelo nosso partido. Só quem não sabe avaliar política acha que o PSDB
vai ficar com Flávio Dino”, finalizou.
Ou seja,
o cenário político eleitoral para 2018 começa a definitivamente clarear.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
domingo, 27 de agosto de 2017
DIAGNOSE - DICA DE SAUDE - VARI(ZES
Receita simples para eliminar as varizes. As Varizes são veias com
tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar varicosa, mas é
mais comum as varizes afetarem as pernas e pés, isso porque ficar em pé parado
ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior
do corpo.
Para muitas pessoas, as varizes e vasinhos (uma
variação mais leve de varizes) são uma preocupação puramente estética. Para
outras pessoas, varizes podem causar dor, desconforto e até mesmo problemas
mais graves, como aumentar o risco de doenças circulatórias. O tratamento pode
envolver medidas de autocuidado ou procedimentos para fechar ou remover as
veias.
Varizes são veias dilatadas
que geralmente ocorrem na parte mais superficial da pele. Além disso, A causa
mais comum de varizes é a influência genética, uma vez que existe forte
predisposição familiar. Pode-se herdar veias mais frágeis que com a idade e
fatores de risco predispõem ao aparecimento das varizes. Então, Confira essa Receita simples para eliminar as
varizes.
Trata-se
de uma receita para combater as varizes e reduzir os sintomas à base de
babosa/aloe vera, cenoura e vinagre de maçã.
INGREDIENTES:
MODO DE PREPARO:
- Adicione as Cenouras picadas a um copo de gel de Babosa (descasque a planta e retire, com uma colher, o gel) e leve-os para bater no liquidificador.
- Em seguida, adicione um pouco de vinagre de maçã até obter uma mistura homogênea, como um creme.
- Quando estiver pronta, aplique a mistura sobre a área com varizes.
- Coloque as pernas para cima por 30 minutos, depois lave com água fria.
- Repita o procedimento diariamente.
sábado, 26 de agosto de 2017
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
BRAIDE QUER PARTICIPAÇÃO DA FIEMA NO CONSELHO DO MAIS EMPRESAS
O deputado Eduardo Braide destacou, na sessão de terça-feira (22), a apresentação de uma emenda
de sua autoria à Medida Provisória 238/2017, encaminhada pelo Governo do
Estado, que trata de alterações ao Programa Mais Empresas. Na emenda, o
parlamentar defende a inclusão de um representante da Federação das Indústrias
do Estado do Maranhão (Fiema) no Conselho Deliberativo (CONDEP) do programa.
“Já não
bastasse propor um Conselho Universitário sem estudantes, criar um Instituto de
Previdência dos servidores sem ouvir os servidores e sem respeitar a devida
paridade na composição do IPREV, o Governo editou a MP 238/2017, alterando o
Programa Mais Empresas, sem que nenhum empresário tenha sido consultado antes.
Como membro da Comissão de Constituição e Justiça, apresentei hoje uma emenda
para assegurar a participação de um representante da Fiema no CONDEP, afinal de
contas, estamos tratando de incentivos para indústrias aqui no Maranhão, e nada
mais importante do que ter neste conselho – que já possui ampla maioria de
representantes do Governo – um representante da federação”, explicou o
parlamentar.
O
deputado Eduardo Braide assinalou artigos da MP 238/2017, que justificaram a
apresentação da sua emenda.
“O
artigo 10 diz que caberá ao Conselho Deliberativo (CONDEP) a responsabilidade
de analisar e aprovar os projetos de adesão dos incentivos da MP 238/2017. E o
CONDEP será composto exclusivamente por representantes da Secretaria de Estado
de Indústria e Comércio (SEINC), que o presidirá; Secretaria de Estado do
Planejamento e Orçamento (SEFAZ); Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ) e
Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária (SETRES). Mais à frente,
o artigo 21 diz que o CONDEP é competente para resolver questões atinentes aos
contratos formalizados no âmbito dos programas PRODEIN, SINCOEX, PROMARANHÃO e
MAIS EMPRESAS. Com isso, uma vez que o CONDEP tratará de novos incentivos
fiscais, bem como daqueles que já foram concedidos, mostra-se imprescindível a
participação da Fiema no Conselho”, afirmou o deputado.
Ao
finalizar o pronunciamento, Eduardo Braide pediu que a emenda de sua autoria,
seja aprovada.
“Diante
de tudo o que falei aqui, peço aos demais deputados que emenda apresentada seja
aprovada, incialmente na CCJ e, posteriormente, pelo Plenário desta Casa. O
Governo do Estado não pode decidir o futuro de empresas maranhenses sem a
participação das entidades representativas. E a Assembleia Legislativa terá a
oportunidade de aperfeiçoar a MP 238/2017, cumprindo assim, a sua missão
constitucional”, finalizou.
A MP
238/2017 deverá ser votada na Sessão da Comissão de Constituição e Justiça da
próxima terça-feira (29).
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
É HOJE O LANÇAMENTO DO LIVRO “DEZ ANOS DO CONSELHO NACIONSAL DE JUSTIÇA” DO JUIZ FRANCISCO REIS JUNIOR
Mestre
em ciência política, escritor, professor de direito penal e juiz de direito na
Comarca de Timon (Tribunal de Justiça do Maranhão), Francisco Soares Reis
Júnior lança o primeiro livro, que traz como título: Dez anos do Conselho
Nacional de Justiça – A experiência de accountability adotada pelo CNJ nos
tribunais de Justiça estaduais (2005-2015). O lançamento acontece hoje, quinta-feira, na Livraria
Leitura, São Luís Shopping, às 19hs.
Especialista
em direito constitucional pela PUC/SP, em Timon responde pela 2ª Vara Criminal
e recebeu semana passada, na Câmara Municipal a Medalha do Mérito Legislativo,
em razão dos relevantes serviços prestados neste município. Natural de São
Luís, ele é formado pela Universidade Federal do Maranhão.
Sinopse
do livro
DEZ
ANOS DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA: A EXPERIÊNCIA DE ACCOUNTABILITY ADOTADA
PELO CNJ NOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA ESTADUAIS (2005-2015).
A
accountability possui um significado fundamental nas
sociedades contemporâneas, em especial como contrapeso às limitações das
democracias representativas. Suas práticas, no entanto, revelam outras
repercussões, para além do controle da qualidade da democracia, direcionando-se
para cumprir ideais do liberalismo e do republicanismo. Para tanto, pode-se
compreender que a noção de accountability apresenta escopos instrumentais e
finalísticos, cuja identificação está relacionada com o tipo de estado de
direito, com a tradição da cultura política e com as relações das instituições
entre si e entre a sociedade civil. No caso do Poder Judiciário brasileiro, a
accountability assume propósitos de enfrentar a opacidade no exercício desse
poder e de corrigir os déficits de controle, de transparência e de eficiência.
De fato, enquanto os Tribunais de Justiça, a partir de 1988, passaram a ter
garantias de independência, os mecanismos internos de controle, em destaque os
das Corregedorias de Justiça, demonstraram ser insuficientes e disfuncionais
para estabelecer limites, fixar metas e punir desvios de conduta. Nesse
cenário, o Conselho Nacional de Justiça foi criado em 2004, com a função de
remodelar a governança judicial dos tribunais e ser a agência central de
accountability judicial. Após sua primeira década de existência, são
perceptíveis os avanços institucionais. Neste trabalho, são abordadas algumas
experiências de accountability, no plano normativo e institucional, adotadas
pelo CNJ e que tiveram repercussão na estrutura e no funcionamento dos
Tribunais de Justiça. O estudo busca identificar as principais espécies de
processos de accountability utilizados pelo CNJ ao longo desse período de
funcionamento, para possibilitar a construção de um quadro analítico das ações
do Conselho Nacional de Justiça, bem como para fornecer elementos que apontem
os limites, as ameaças e os desafios à atuação do CNJ.
MARANHÃO LIDERA CONFLITOS NO CAMPO, DIZ CPT
Há seis anos o Maranhão lidera a lista de conflitos
no campo, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra. Ano passado, 13 pessoas
morreram no estado e os conflitos, ameaças e emboscadas continuam.
Assim, sob pressão de grileiros vivem milhares de
famílias, segundo relatório da Comissão Pastoral da Terra, da Igreja Católica
no Maranhão.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) afirma que no
ano passado foram registrados conflitos em 75 municípios do Maranhão. Treze
pessoas que viviam sob ameaça foram assassinadas.
A coordenadora da CPT no Maranhão, Márcia Palhano,
diz que o órgão exige medidas do governo em relação aos conflitos e emboscadas.
“A gente exige que sejam tomadas medidas urgentes do Estado com respeito a
essas ameaças que estão sofrendo os camponeses”.
Cápsulas recolhidas em povoados de Formosa da Serra
Negra e Grajaú provam a tensão que tomou conta de comunidades rurais. O caso
foi denunciado por ofício pela Comissão Pastoral da Terra à Secretaria de
Segurança Pública.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos da OAB
Maranhão, a equipe seguiu assim mesmo. E se não fosse a proteção de policiais
civis de Grajaú, o plano dos pistoleiros teria sido colocado em prática. Um
homem trocou tiros com a polícia e foi preso.
De acordo com o levantamento feito pela Comissão
Pastoral da Terra, o suposto pistoleiro Elailson da Silva Adriano, conhecido
como galego responde a três processos. Dois na comarca de Tuntum, por roubo,
uso de arma de fogo, cárcere privado e homicídio e um em Joselândia, por porte
ilegal de armas.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB
no Maranhão, Rafael Silva, pontua que é preciso punir os responsáveis pelos
crimes contra os camponeses no interior do estado. “Nós esperamos também que o
contratante desse pistoleiro seja responsabilizado criminalmente. Nós não
podemos admitir que os camponeses continuem a ser tratados com essa extrema
violência e com ameaças de morte. Nós estamos com pessoas ameaçadas de morte
que moram há décadas naquele local”, finalizou.
Sobre o assunto, o governo do estado disse que
criou a Comissão Estadual de Prevenção e Combate à Violência no Campo para diminuir
estes registros e disse que conta ainda com programas de proteção às
comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas que sofrem ameaças.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
SERIA O IPVA CAMARADA???
Depois
dos vários casos de alugueis camaradas no Governo Flávio Dino, pode estar
surgindo o IPVA camarada. No mês passado o governador resolveu editar uma
Medida Provisória que institui tratamento tributário para implantação de
complexo siderúrgico no Maranhão.
Na realidade a MP
estabelece um novo regime de isenções fiscais e voltada basicamente para que
empreendedores chineses possam instalar um polo siderúrgico no Maranhão. Os
benefícios serão voltados para complexos industriais que trabalhem com aços e
produtos siderúrgicos, materiais para transformadores e equipamentos elétricos,
cimento a partir de escória de siderurgia, aço siliconado ou similar e energia
elétrica.
A MP 240/2017 institui
uma série de benefícios aos chineses, entre elas a isenção de até 100% do ICMS
pelo período de até 30 anos. Entretanto, essa não é a única vantagem para os
camaradas chineses.
Os chineses teriam
ainda diferimento do lançamento e pagamento do ICMS nas aquisições de bens,
máquinas, equipamentos, peças, ferramentas, estruturas metálicas e instalações.
Também teria desconto no ICMS da importação de matérias-primas e produtos
intermediários utilizados no processo produtivo, entre outras isenções.
Só que tem um
benefício que deve gerar polêmica e revolta nos maranhenses. O Governo Flávio
Dino também garante, através da MP, aos camaradas chineses a isenção do IPVA,
por durante 15 anos, dos veículos pertencentes ao complexo siderúrgico.
O problema é que
somente neste ano de 2017, inúmeros motoristas tiveram seus veículos
apreendidos pelo não pagamento do IPVA. A grita, principalmente no interior do
Maranhão, é enorme contra a apreensão dos veículos.
Agora resta saber
como será que essas pessoas que perderam seus veículos ou tiveram um prejuízo
de toda ordem pelo não pagamento do IPVA, irão reagir diante da isenção do
imposto para os camaradas chineses?
HONORATO DEFENDE A REGULAMENTAÇÃO DO UBER
O vereador Honorato Fernandes (PT), durante
pronunciamento realizado na sessão de ontem (22), na Câmara Municipal de São
Luís, defendeu a
regulamentação dos serviços de transporte realizados por meio de aplicativos,
como o Uber, não deixando, no entanto, de chamar a atenção para a
necessidade de regulamentação de outros serviços alternativos de transporte,
como as vans e os carros-lotação.
O parlamentar iniciou a fala destacando que o
sistema de transporte público da cidade de São Luís vem passando por avanços
significativos, mas reconheceu que muito ainda precisa ser feito para que o
serviço prestado seja de fato satisfatório.
“A tão esperada licitação do transporte público
melhorou sim a qualidade do serviço prestado. Entretanto, precisamos reconhecer
que o sistema ainda está aquém dos anseios e das necessidades da população”,
afirmou Honorato, alertando ainda para a importância do processo de
regulamentação dos transportes alternativos que complementam o serviço de
transporte público.
“Além de darmos continuidade à melhoria da
qualidade do serviço do sistema de transporte público, precisamos ter uma olhar
mais atento também ao vários serviços complementares a esse sistema, que estão
em vigor, mas carecem de regulamentação, como as vans e os carros-lotação”,
destacou o vereador.
Honorato deu prosseguimento ao pronunciamento
falando do enfrentamento dos taxistas com os transportes que prestam serviço
por meio do aplicativo Uber e classificou como equivocada a aprovação do
projeto de lei que proibiu a operação do Uber em São Luís.
“No passado foi votado um projeto de Lei que
proibiu a atividade dos transportes que prestam serviço através do Uber.
Projeto equivocado a meu ver, pois nós sabemos do alto índice de pessoas que
sofrem hoje com o desemprego e que veem nessa atividade uma alternativa de
sobrevivência”, destacou o vereador, sugerindo que a discussão sobre o tema
seja levada ao plenário da Câmara, tendo em vista a relevância do tema, no que
diz respeito à garantia de direitos dos trabalhadores envolvidos, bem como o
forte apelo popular pelo serviço prestado por meio do aplicativo Uber.
FAMEM DISCUTE UTILIZAÇÃO DO FUNDEF
Atendendo solicitação da Federação dos Municípios
do Estado do Maranhão (Famem), a Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão
apresentou no dia de ontem, terça-feira (22), durante reunião no Tribunal de
Contas do Estado, posição referente a aplicação dos recursos recuperados do
extinto Fundef.
Participaram do encontro o presidente da entidade
municipalista, prefeito Cleomar Tema; o Coordenador da Assessoria Jurídica Ilan
Kelson; o presidente do TCE, Conselheiro José Ribamar Caldas Furtado; o
Procurador-Geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho; o Procurador-Chefe do
Ministério Público Federal no Maranhão, Juraci Magalhães Júnior; o
Procurador-Geral do Ministério Público de Contas (MPC), Jairo Cavalcanti
Vieira; a Promotora de Justiça e Coordenadora do CAOP-Educação, em exercício,
Érica Ellen Beckman da Silva; o Secretário de Controle Externo do Tribunal de
Contas do União (TCU), Alexandre Walraven; o Superintendente da CGU no
Maranhão, Francisco Alves Moreira; e o chefe da AGU no Maranhão, Fabrício Dias.
A Rede de Controle apresentou posicionamento sobre
a utilização dos recursos do Fundef sintetizados em três pontos principais,
quais sejam: 1) A Rede não apoia a Ação Rescisória 5006325-85.2017.4.03.0000 –
interposta pela Advocacia-Geral da União (AGU), que foi ajuizada junto ao
Tribunal Regional Federal da Terceira Região (SP), e que prejudicaria todos os
municípios maranhenses; 2) Ratifica o entendimento de outros 4 (quatro)
Tribunais de Contas do País, que na aplicação dos recursos do FUNDEF obtidos
via decisão judicial, não há necessidade de observar a destinação mínima de 60%
para pagamentos dos profissionais da educação, vez se tratar de verba de
natureza indenizatória oriunda de precatório; 3) Entende ainda que os recursos
recebidos por meio de precatórios devem ser aplicados integral e exclusivamente
na educação.
Os representantes da Fanen respeitam o entendimento
da Rede. Porém, a entidade continuará pleiteando na Justiça que os recursos
possam ser utilizados pelos municípios em outros setores da administração
pública, tais como saúde, infraestrutura e saneamento básico.
Este posicionamento sustenta-se em dois pontos:
Tratam-se de recursos de natureza indenizatória – portanto, sem nenhum tipo de
vinculação, vez que a época os municípios aportaram recursos para compensar o
déficit das per capta/aluno. Diante das dificuldades financeiras
pelas quais passam os municípios, onde setores como a saúde, por exemplo, são
subfinanciados, os referidos recursos irão contribuir para que as gestões
possam investir em políticas públicas variadas em benefício das populações.
Um exemplo da posição defendida pela Federação é
uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, atendendo pedido do
município de Fortaleza, determinou liminarmente o desbloqueio de recursos do
Fundef, viabilizando sua utilização sem vinculação exclusiva à área da educação.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
MOTO FAZ PROMOÇÃO PARA JOGOS DECISIVOS
A diretoria do Moto aguarda com muita
expectativa a liberação por parte da Cemar, do recurso oriundo da Lei de
Incentivo ao Esporte para que possa quitar um dos três meses dos salários
atrasados dos jogadores e melhorar o clima nesta reta final da primeira fase da
Série C.
Mas o Moto, novamente aposta numa boa
arrecadação nos jogos diante do Remo e Cuiabá. Além do caráter decisivo das
duas partidas, o Moto espera arrecadar pelo menos mais uma folha.
Para isso, o Moto está fazendo uma
promoção de venda casada. O torcedor que comprar o ingresso do setor um para os
dois jogos, pagará R$ 20 em cada ingresso. Se ele comprar apenas um jogo, o
preço será de R$30.
O clube faz essa promoção para tentar
atrair o torcedor, mas quem for rubro-negro de verdade deve apoiar o time neste
momento tão crítico independentemente de promoção, pois a equipe briga para se
afastar do fantasma do rebaixamento.
Depois da vitória em Arapiraca, o Moto
só depende dele e de sua torcida. É ganhar os seus jogos aqui e permanecer na
Série C em 2018.
CORREGEDOR DO MP ALUGA IMÓVEL AO GOVERNO
O corregedor-geral do Ministério
Público do Maranhão (MPMA), procurador Eduardo Jorge Heluy Nicolau, foi
denunciado ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por negligência no
atendimento a uma determinação do colegiado, para que abrisse processo de
apuração contra o promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, titular da 2ª
Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís.
Ramos foi acusado de usar a rádio oficial
do Governo do Maranhão para tecer comentários depreciativos contra a
ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no chamado Caso Sefaz.
Decorrido o prazo legal para a
abertura do procedimento, Eduardo Nicolau ignorou a determinação e, mesmo
novamente instado a se manifestar, esperou vencer novo prazo dado pelo CNMP
para se movimentar.
Numa reclamação disciplinar endereçada
ao corregedor interino do CNMP, Fábio da Nóbrega, o deputado federal Hildo
Rocha (PMDB) aponta aquele que seria um dos motivos do que considera inércia do
corregedor maranhense: além de compartilhar material ofensivo à ex-governadora
e fazer propaganda positiva do atual governo nas redes, Nicolau tem também
negócios com a atual gestão estadual.
Pertence ao procurador um imóvel
localizado no centro de São José de Ribamar pelo qual o governo Flávio Dino
(PCdoB) pagou, até o último dia 3 de agosto, R$ 15 mil por mês de aluguel. No
local, funcionou provisoriamente uma escola, que já foi reinstalada em seu
prédio original.
O contrato inicial previa o pagamento
de aluguel de R$ 180 mil, ao fim de 12 meses. Após aditivos, no entanto, o
valor saltou a R$ 389.855,64, mais que o dobro, em pouco mais de dois anos.
Foram R$ 93,2 mil em 2015, outros R$
195,4 mil em 2016 e, ainda, R$ 101,2 mil neste ano. Os dados são do Portal da
Transparência do Governo do Maranhão.
Princípios – Ao apontar
que “os fatos são estarrecedores”, o deputado Hildo Rocha relata na reclamação
que, além de contratado sem licitação, o imóvel foi mantido alugado além do
prazo inicial por meio de aditivos, o que, segundo ele, fere princípios
constitucionais.
“Os contratos de locação são fruto de
dispensa de licitação e vem sendo aditivados, reiteradas vezes, em total
afronta à Constituição Federal, aos princípios da impessoalidade, moralidade,
legalidade, à Lei de Licitação e, por conseguinte, aponta para o cometimento de
improbidade administrativa clássica”, destaca.
Rocha acrescenta, ainda, que a relação
comercial entre o procurador e o Estado pode ter influenciado na decisão dele
de não abrir, quando instado a tal, procedimento contra o colega que também comunga
de opiniões contrárias à ex-governadora Roseana Sarney, mesmo após determinação
expressa do CNMP.
“É, no mínimo, desconcertante o
conjunto fático-probatório trazido ao conhecimento do Conselho Nacional do
Ministério Público. Imaginar que um procurador de justiça, atual
corregedor-geral, servidor público do Ministério Público, possui contrato com o
atual Governador Flávio Dino, esquivando-se de procedimento licitatório,
afrontando os princípios constitucionais do artigo 37 da Carta Republicana e,
para piorar, omitindo-se no exercício funcional de corregedor deixando de
apurar conduta do promotor Paulo Roberto, mesmo tendo do CNMP determinado que
assim fizesse, simplesmente porque tal promotor move ações penais em face da
ex-governadora Roseana é, com absoluta certeza, algo de extrema e profunda
gravidade e, por evidente, corrói, macula e denigre a instituição da qual faz
parte”, comentou.
Em recente comentário nas redes
sociais, acerca da disputa eleitoral de 2018, Eduardo Nicolau escreveu que
votaria na ex-governadora “para auxiliar de limpeza”.
Também em sua página pessoal ele
compartilha material ofensivo à peemedebista e elogioso ao governo Flávio Dino
(PCdoB).
O aluguel do procurador
2017 – R$ 101.200,00
2016 – R$ 195.400,00
2015 – R$ 93.255,64
2017 – R$ 101.200,00
2016 – R$ 195.400,00
2015 – R$ 93.255,64
Afastamento – No documento
protocolado no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o deputado Hildo
Rocha (PMDB) pede, liminarmente, o imediato afastamento do procurador Eduardo
Jorge Hiluy Nicolau das funções de corregedor do Ministério Público do Maranhão
(MPMA) e suspensão dos seus atos.
O peemdebista quer, ainda, que seja
realizada uma correição na Corregedoria do MP, para a apuração de eventuais
outras faltas funcionais do corregedor.
“A necessidade de instauração de
processo de reclamação disciplinar é evidente! Os fatos estão provados e as
condutas praticadas, em definitivo, violam frontalmente os regramentos
estabelecidos pela Carta Magna e pelas normas internas do Ministério Público e,
quiçá, configuram improbidade administrativa”, argumenta o parlamentar.
Segundo ele, o próprio CNMP já havia
acatado uma primeira reclamação de sua autoria, solicitando a apuração da
conduta do promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, titular da 2ª Promotoria de
Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís.
“A seriedade da denúncia – acatada
pelo CNMP – fez com que tal órgão oficiasse ao Corregedor reclamado para que
providências fossem tomadas. […] Apesar do ofício, o Corregedor permaneceu
silente, por duas oportunidades, vindo a instaurar sindicância determinada pelo
CNMP ao vencer, pela segunda vez, o prazo estipulado no RI do órgão”, destacou
Rocha.
Para ele, Eduardo Nicolau “agiu
dolosamente” para proteger um colega que comunga do seu mesmo posicionamento
político-partidário.
“Há provas, por conseguinte, de que o
reclamado agiu, dolosamente, deixando de instaurar sindicância em face do Dr.
Paulo Roberto Barbosa Ramos, mesmo recebendo orientação da Corregedoria Geral
do CNMP para que assim procedesse. Ou seja, fechou os olhos para atuação do
citado membro do Parquet em âmbito local, não tomando qualquer providência,
apesar da imensa repercussão acerca da conduta do Dr. Paulo Roberto”, concluiu.
MESTRE EM CIÊNCIA POLÍTICA, JUIZ MARANHENSE LANÇA LIVRO NA QUINTA FEIRA (24) EM SÃO LUÍS
Mestre em ciência política, escritor,
professor de direito penal e juiz de direito na Comarca de Timon (Tribunal de
Justiça do Maranhão), Francisco Soares Reis Júnior lança o primeiro livro, que
traz como título: Dez anos do Conselho Nacional de Justiça – A experiência de
accountability adotada pelo CNJ nos tribunais de Justiça estaduais (2005-2015).
O lançamento acontece na Livraria Leitura, São Luís Shopping, no dia 24 de
agosto (quinta feira), às 19hs.
Especialista em direito constitucional pela
PUC/SP, em Timon responde pela 2ª Vara Criminal e recebeu semana passada, na
Câmara Municipal a Medalha do Mérito Legislativo, em razão dos relevantes
serviços prestados neste município. Natural de São Luís, ele é formado pela
Universidade Federal do Maranhão.
Sinopse do livro
DEZ ANOS DO CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA: A EXPERIÊNCIA DE ACCOUNTABILITY ADOTADA PELO CNJ NOS TRIBUNAIS DE
JUSTIÇA ESTADUAIS (2005-2015).
A accountability possui um
significado fundamental nas sociedades contemporâneas, em especial como
contrapeso às limitações das democracias representativas. Suas práticas, no
entanto, revelam outras repercussões, para além do controle da qualidade da
democracia, direcionando-se para cumprir ideais do liberalismo e do
republicanismo. Para tanto, pode-se compreender que a noção de accountability
apresenta escopos instrumentais e finalísticos, cuja identificação está
relacionada com o tipo de estado de direito, com a tradição da cultura política
e com as relações das instituições entre si e entre a sociedade civil. No caso
do Poder Judiciário brasileiro, a accountability assume propósitos de enfrentar
a opacidade no exercício desse poder e de corrigir os déficits de controle, de
transparência e de eficiência. De fato, enquanto os Tribunais de Justiça, a
partir de 1988, passaram a ter garantias de independência, os mecanismos
internos de controle, em destaque os das Corregedorias de Justiça, demonstraram
ser insuficientes e disfuncionais para estabelecer limites, fixar metas e punir
desvios de conduta. Nesse cenário, o Conselho Nacional de Justiça foi criado em
2004, com a função de remodelar a governança judicial dos tribunais e ser a
agência central de accountability judicial. Após sua primeira década de
existência, são perceptíveis os avanços institucionais. Neste trabalho, são
abordadas algumas experiências de accountability, no plano normativo e
institucional, adotadas pelo CNJ e que tiveram repercussão na estrutura e no
funcionamento dos Tribunais de Justiça. O estudo busca identificar as
principais espécies de processos de accountability utilizados pelo CNJ ao longo
desse período de funcionamento, para possibilitar a construção de um quadro
analítico das ações do Conselho Nacional de Justiça, bem como para fornecer
elementos que apontem os limites, as ameaças e os desafios à atuação do CNJ.
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
MOTO E SAMPAIO VENCEM
O público pagante de 8.049 torcedores
e total de 10 mil 104, como foi divulgado no Estádio Castelão não reflete o
tamanho da torcida que o Sampaio possui e mostra que a maioria da torcida não
está apoiando o Sampaio, pelo menos no estádio.
Tenho sempre perguntado o que o
Sampaio precisa fazer mais para levar o torcedor além da boa campanha?
Com números maravilhosos e mesmo com a
possibilidade de assumir a liderança da Série C, ainda assim o torcedor não
ocupou nem a metade da capacidade do Castelão.
Não tenho dúvida que se este jogo
fosse em Fortaleza, o estádio estaria lotado. Mas porque isso não acontece
aqui?
É que o torcedor maranhense adora
ficar em casa, ouvindo rádio, vendo TV, nas redes sociais e em sua grande
maioria só se manifesta quando o time ganha, mas não vai ao estádio. E só vai
quando pinta uma cortesia ou promoção.
Tenho dito aqui que o verdadeiro
torcedor do Sampaio é esse que vai ao Castelão e paga o ingresso. Ir ao estádio
quando o time só está ganhando é bom, mas o que o time precisa é o apoio
permanente do torcedor para que ajude a pagar os salários em dia.
Que pelo menos de agora em diante em
que o Sampaio está sobrando na competição que o torcedor apareça. O público de
ontem foi bom, mas pode ser quatro vezes maior.
E não me venham com chororô dizendo
que não pode dar mais gente, porque pode sim…
O Moto conquistou uma vitória muito
importante na briga contra o rebaixamento para a Série D.
O time rubro-negro venceu o ASA-AL,
por 1 a 0, em Arapiraca e além de deixar a zona de rebaixamento ganha fôlego
para as três rodadas que ainda restam para o fim da primeira fase do
Campeonato Brasileiro Série C. Foi a primeira vitória do Moto fora de São Luís.
O gol do Moto foi marcado aos 30
minutos do segundo tempo. Alex Henrique avançou pela direita e cruzou para
Toni Galego, no meio da zaga mandar para o gol.
Com a vitória, o Moto ocupa a oitava
posição com 16 pontos. O Z2 tem o Confiança (12 pontos) e ASA (12 pontos).
O Moto terá pela frente dois jogos em
casa contra o remo, no sábado (26), às 17h15, no Castelào e depois contra o
Cuiabá, no dia 2 de setembro e precisa vencer os dois para afastar o fantasma
do rebaixamento
ABAIXO DO ESPERADO
O público pagante de 8.049 torcedores
e total de 10 mil 104, como foi divulgado no Estádio Castelão não reflete o
tamanho da torcida que o Sampaio possui e mostra que a maioria da torcida não
está apoiando o Sampaio, pelo menos no estádio.
Tenho sempre perguntado o que o
Sampaio precisa fazer mais para levar o torcedor além da boa campanha?]
Com números maravilhosos e mesmo com a
possibilidade de assumir a liderança da Série C, ainda assim o torcedor não
ocupou nem a metade da capacidade do Castelão.
Não tenho dúvida que se este jogo
fosse em Fortaleza, o estádio estaria lotado. Mas porque isso não acontece
aqui?
É que o torcedor maranhense adora
ficar em casa, ouvindo rádio, vendo TV, nas redes sociais e em sua grande
maioria só se manifesta quando o time ganha, mas não vai ao estádio. E só vai
quando pinta uma cortesia ou promoção.
Tenho dito aqui que o verdadeiro
torcedor do Sampaio é esse que vai ao Castelão e paga o ingresso. Ir ao estádio
quando o time só está ganhando é bom, mas o que o time precisa é o apoio permanente
do torcedor para que ajude a pagar os salários em dia
Que pelo menos de agora em diante em
que o Sampaio está sobrando na competição que o torcedor apareça. O público de
ontem foi bom, mas pode ser quatro vezes maior
E não me venham com chororô dizendo
que não pode dar mais gente, porque pode sim…
GOVERNO NÃO CUMPRE ACORDO DE REPATRIAÇÃO
O Governo do Maranhão está entre os
estados que deixaram de cumprir os compromissos de ajuste nas contas que foram
negociados com a União em troca da divisão dos recursos obtidos com a multa do
programa de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior.
De acordo com balanço que consta de
boletim sobre as finanças estaduais divulgado na quinta-feira, 17, pelo Tesouro
Nacional, apenas três Estados cumpriram todos os acordos. O repasse total da
repatriação foi de R$ 8 bilhões, sendo metade desse valor relativo à multa.
Os Estados inicialmente não tinham
direito ao valor da multa. Ou seja, o repasse da repatriação para eles ficaria
em cerca de R$ 4 bilhões apenas. Mas, diante das dificuldades financeiras, os
governadores pressionaram a equipe econômica e o presidente Michel Temer para
repartir os valores.
Para convencer o governo federal a
ceder esse dinheiro, os governadores assinaram o “Pacto da austeridade fiscal
pelo crescimento”, em que propuseram a elevação da contribuição previdenciária
de servidores para 14%, a implementação de um teto de gastos e a redução de
renúncias fiscais por meio da criação do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF),
que recolheria no mínimo 10% dos benefícios concedidos.
Nenhuma – O governo
Flávio Dino (PCdoB) está entre os que não cumpriram nenhum dos compromissos
firmados no ano passado, apesar de ser o que recebeu um dos maiores volumes de
recursos da repatriação entre os Estados (R$ 568,9 milhões).
Além da gestão maranhense, também não
cumpriram nenhuma cláusula do paco os governos do Distrito Federal – cujo
governador, Rodrigo Rollemberg, foi o anfitrião de diversas reuniões para
discutir o tem – de Minas Gerais, que vive situação financeira delicada, e de
São Paulo.
Também não houve providências.
Situação idêntica vivem Amazonas, Mato Grosso, Pará, Paraná e Roraima. Outros
três Estados não forneceram informações. Cumpriram o compromisso integralmente
os estados do Ceará, Piauí e Rio de Janeiro.
A adoção de medidas de austeridade
pelos Estados é considerada necessária diante do quadro de avanço nas despesas,
principalmente com pessoal e previdência de servidores.