Aliados políticos do governador Flávio Dino (PCdoB) começam a
pressioná-lo de várias formas – uns mais, outros menos – pela sua decisão em
relação à chapa de senadores com a qual vai para a disputa de 2018. Os
pré-candidatos -Weverton Rocha (PDT), Waldir Maranhão (sem partido), Eliziane
Gama (PPS) e José Reinaldo Tavares (PSB) – querem uma definição de Dino para
que possam botar o bloco na rua e buscar viabilização entre prefeitos, classe
política e população.
E essa
pressão de vários lados encurrala cada vez mais o governador. Dino tem suas
preferências para o cargo, mas sabe que não poderá contar apenas com elas para
fazer suas escolhas. Se pudesse, já teria dado uma das vagas para um amigo
pessoal (nomes como Mário Macieira, Francisco Gonçalves e Bira do Pindaré
seriam os favoritos) e a outra para Waldir Maranhão, honrando o compromisso
assumido quando da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O
governador não tem afeições porWeverton Rocha, parece não confiar em Eliziane
Gama e guarda ressentimento de José Reinaldo Tavares. Mas sabe que não pode,
simplesmente, abrir mão desses aliados antes das convenções de julho de 2018. E
vai querer empurrar a decisão até lá.
E é
exatamente porque sabem da estratégia do governador que os pré-candidatos a
senador começam a fazer pressão cada vez mais forte por uma decisão imediata.
Afinal, sabem que, chegando julho, não terão tempo hábil para tomar outro rumo
se forem preteridos.
E ele
só tem duas vagas.
Estado
Maior
Nenhum comentário:
Postar um comentário