Na semana
passada, o presidente Nacional em exercício do PSDB, Alberto Goldman, confirmou
a extinção do Diretório Estadual do PSDB, que era comandado pelo
vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, mas também deixou claro que a
Comissão Interventora, comandada pelo senador Roberto Rocha, deixou de existir.
A decisão
foi o suficiente para que Carlos Brandão comemorasse e renovasse a esperança de
novamente submeter o PSDB aos caprichos e desejos do Palácio dos Leões. Até
mesmo para divulgar, nas redes sociais, uma decisão interna dos Tucanos,
Brandão demonstrou toda sua subserviência (reveja).
Goldman,
naquela oportunidade, também determinou que a Comissão Executiva Nacional crie
uma crie uma Comissão Provisória para o Maranhão, essa comissão é que irá
organizar o PSDB maranhense.
Nesta
segunda-feira (27), de maneira exclusiva, a jornalista
Cristina Lobo confirmou que, depois de resistir por algum tempo,
o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu acumular a presidência do
PSDB com a candidatura à presidência da República como forma de evitar o
aprofundamento do racha no partido e conquistar apoios de outros partidos para
sua provável candidatura.
A ida de
Alckmin para a presidência do PSDB é o “tiro de misericórdia” na intenção de
Carlos Brandão em seguir atrelando o PSDB ao PCdoB. Já o senador Roberto Rocha,
esse está sorrindo à toa.
Roberto
Rocha é amigo pessoal de Alckmin. Foi justamente o governador de São Paulo o
maior incentivador de Rocha para voltar ao ninho Tucano. Além disso, a amizade
ficou ainda mais estreita nos últimos meses e o senador maranhense é árduo
defensor do nome de Geraldo Alckmin para ser o candidato a presidente da
República pelo PSDB.
Sendo
assim, com a chegada de Alckmin ao comando do PSDB, é apenas questão de tempo
para que Roberto Rocha seja nomeado comandante do PSDB do Maranhão e Carlos
Brandão deixar a legenda, e, pior, pela porta dos fundos, tendo feito o PSDB se
apequenar no Estado.
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