Chegamos ao último mês do ano de 2017.
Neste momento, surgem os balanços e as avaliações. Aproveitando a oportunidade,
faço uma breve e despretensiosa retrospectiva do golpe, seus resultados e de
como avalio que poderemos combater esse projeto golpista, colocado em plena
prática de forma descarada, há aproximadamente um ano, por usurpadores de
conquistas e sonhos do povo trabalhador. Faço essa reflexão, diante dessa
difícil fase de nossa caminhada no Brasil, com a única intenção de mostrar que
é necessário muita organização para enfrentar esse ataque.
Digo isso porque o Partido dos
Trabalhadores (PT), que nasceu das lutas de homens e mulheres que sempre
buscaram um País justo e de todos, representa uma experiência concreta de
emancipação das classes populares com conquistas trabalhistas e sociais
incontestáveis. Por isso, é importante que todos tenham clareza que esse golpe
contra os trabalhadores, o PT, a Dilma, o Lula e nosso País, tem cada vez mais
usado mecanismos nada republicanos para se consolidar. Usa um Congresso, em boa
parte, com fisiologismo claro, rendido e descomprometido com nosso povo para
avançar com medidas que consolidam a retirada de direitos e o enfraquecimento
da nossa jovem democracia.
Esses mecanismos passam pelo processo
de terceirização, entrega do pré-sal, congelamento de investimentos em educação
e saúde por mais de 20 anos, fim da aposentadoria digna, privatização do
sistema elétrico, corte do orçamento dos programas sociais, além de incentivar
ações de cunho elitista, excludente e por que não dizer, que alimenta a cultura
do ódio e da intolerância. Mas o golpe também trouxe reflexo ao Maranhão –
estado que sempre deu as maiores votações ao Lula e a Dilma – como a entrega da
base de Alcântara ao interesse estrangeiro, que afetará comunidades quilombolas
e afronta nossa soberania.
O resultado da política golpista
apresenta desdobramentos em pouco tempo: pratos vazios na mesa dos
trabalhadores e muitos desempregados. Além disso, outro dado também começa a
preocupar: a fome e a miséria se alastrando. Como se não bastasse, temos ainda
várias formas de violência e intolerância, o desemprego, a injustiça e
perseguição política institucionalizada, a insegurança e descrença nas
instituições, o abuso de autoridades, dentre outros resultados. Todas essas
realidades são vistas e vividas por muitos brasileiros atualmente.
Um palanque em defesa do povo e do Lula !
Um palanque em defesa do povo e do Lula !
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