A rompimento
do governador Flávio Dino (PCdoB) com o ex-governador José Reinaldo Tavares (sem
partido) foi só mais um golpe na rede de aliados que se envolveu com ele, desde
2006, para levá-lo à vida pública. De lá para cá, grande parte dos líderes foi
esvaziada pelo próprio Dino, que tenta, ao lado do seu lugar-tenente Márcio
Jerry, construir um núcleo próprio de poder que não inclui nenhum desses
aliados.
Na lista
de desafetos construída por Flávio Dino, estão o senador Roberto Rocha e o
ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (ambos do PSDB), a ex-prefeita
Maura Jorge (Podemos), os deputados estaduais Eduardo Braide (PMN) e Wellington
do Curso (PP), o ex-prefeito de Barreirinhas, Leo Costa (PSDB), além de
prefeitos como Luciano Genésio (Avante), de Pinheiro, e Hilton Gonçalo (PCdoB),
de Santa Rita.
No seio
do governo, há ainda uma série de insatisfeitos, que não têm a coragem ou a
condição de independência necessárias para romper, mas que seguem com o
comunista ressentidos com sua postura de hegemonia do PCdoB e de Márcio Jerry.
Neste
grupo, estão os deputados federais Eliziane Gama (PPS) e Waldir Maranhão
(Avante), o prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra (PCdoB), e uma
infinidade de deputados estaduais frustrados com a política de exclusão do
governador.
É com
toda essa turma que Flávio Dino seguirá para a disputa eleitoral de outubro. O
que pode cobrar um alto preço eleitoral.
Estado
Maior
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