A
guerrinha de bastidores entre aliados do senador Roberto Rocha (PSDB) e
entusiastas da candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) tem sido estimulada
por setores do Governo Flávio Dino (PCdoB).
Os
comunistas sabem que Braide é um potencial candidato ao governador é que o
apoio de Rocha, com o seu PSDB, torna a disputa absolutamente imprevisível.
Isso sem contar o fato de precisarem lidar com a ameaça da força política e do
carisma da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).
Para
alimentar a discórdia entre rochistas e braidistas, os comunistas apelam para
um dos pontos mais evidentes do perfil do senador Tucano a vaidade. E estimulam
também uma amplificação da crítica ao principal erro político cometido por
Eduardo Braide nas eleições de 2016: o desprezo pela classe política na disputa
pela Prefeitura de São Luís.
O disse
me disse começou ainda em julho do ano passado, quando os levantamentos passaram
a incluir o nome do deputado estadual nas pesquisas de intenção de votos. Desde
então, o parlamentar passou a se configurar a frente de Rocha.
A
performance de Braide incomodou os aliados do senador, que acabaram sucumbindo
aos encantos do discurso dos aliados de Flávio Dino. Sobretudo pelo fato de o
senador não ter atingido números significativos em nenhum levantamento.
Nesta
semana, as alfinetadas rochistas foram intensificadas, sempre batendo na
questão da relação política de Braide em 2016. E o bombardeio tem sido
comemorado no Palácio do Leões. Que, obviamente, espera por um abraço de
afogados.
Números
realistas mostram polarização entre Dino e Roseana para o governo, cenário
desesperador para os aliados do comunista, capazes de qualquer artimanha para
mudar essa realidade.
Estado
Maior
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