Displasia Cervical – O que é, Sintomas e Tratamentos que poucos conhecem.
A Displasia
Cervical é caracterizada por alterações no colo do útero,
quando as células do colo do útero sofrem alterações anormais. O colo
do útero é a parte inferior do útero que leva à vagina. É o colo
do útero que se dilata durante o parto para permitir que o feto
atravesse. Essas alterações por mais parecidas que sejam, não são câncer,
mas caso não sejam tratadas podem evoluir para isso.
Na
Displasia Cervical,
as células anormais não são cancerosas, mas podem desenvolver câncer
se não forem diagnosticadas precocemente e tratadas.
Na
Displasia Cervical,
as células saudáveis do colo
do útero sofrem alterações anormais. A condição geralmente é encontrada
durante um teste de Papanicolaou normal. O tratamento rápido geralmente cura a Displasia Cervical e
evita que ele progrida em câncer.
Causas
da Displasia Cervical: Um vírus comum chamado papilomavírus humano (HPV)
causa Displasia Cervical.
O HPV
é um vírus de transmissão sexual, e existem centenas de cepas. Alguns são de
baixo risco e causam verrugas
genitais.
Outros
são de alto risco e causam alterações celulares que podem se transformar em Displasia Cervical e câncer.
Sintomas
da Displasia Cervical: Normalmente, não há sintomas de Displasia Cervical.
Ocasionalmente, pode ocorrer sangramento anormal. No entanto, na ausência de
sintomas, as alterações celulares são invisíveis a olho nu e geralmente são
encontradas durante um teste de Papanicolau regular.
Fatores de Risco da Displasia Cervical: Existem vários
fatores de risco para a Displasia
Cervical, alguns dos quais se relacionam diretamente com o
risco de HPV:
- Ter uma doença que suprime o sistema imunológico;
- Consumir drogas imunossupressoras;
- Ter múltiplos parceiros sexuais;
- Dar à luz antes dos 16 anos de idade;
- Ter relações sexuais antes dos 18 anos;
- fumar cigarros.
Se
você é sexualmente ativo, um preservativo pode reduzir seu risco de contrair o HPV.
Mas o vírus ainda pode viver na pele em torno dos órgãos genitais não cobertos
pelo preservativo.
Diagnósticos
da Displasia Cervical: diagnósticos da Displasia
Cervical inclui citologia cervical – Papanicolau- e teste para
os subtipos de papilomavírus humano(HPV).
Acompanhamento de anormalidades em testes de triagem com biópsia e colposcopia
do colo
do útero pode resultar se necessário. O
acompanhamento se faz com Papanicolau e colposocopia e vulvoscopia, com
biópsias sempre que necessário e também acompanhados de exames que detectam o
vírus como a captura híbrida.
Tratamentos da Displasia Cervical: O tratamento da Displasia Cervical
depende da gravidade da condição. A displasia leve pode não ser tratada
imediatamente, uma vez que pode resolver-se sem tratamento. As repetições de
Papanicolau podem ser feitas a cada três a seis meses. O
tratamento pode incluir:
- Criocirurgia, que congela células anormais;
- Terapia a laser;
- Procedimento de excisão electrocirúrgica (LEEP), que usa eletricidade para remover o tecido afetado;
- Biópsia de cone, quando uma parte em forma de cone do colo do útero é removida da localização do tecido anormal.
A
Displasia Cervical
geralmente é detectada precocemente devido a exames de Papanicolau regulares. O
tratamento tipicamente cura a Displasia
Cervical, mas ela pode retornar. Se nenhum tratamento for
administrado, a displasia pode piorar, potencialmente se transformando em câncer.
Prevenção
da Displasia Cervical: A única maneira definitiva de prevenir a Displasia Cervical é
praticando a abstinência. Há várias coisas que você pode fazer para reduzir o
risco de contrair HPV
e Displasia Cervical:
- Pratique sexo seguro usando um preservativo.
- Considere a vacina contra o HPV se estiver entre as idades de 9 e 26 anos.
- Evite fumar cigarros.
- Espere para fazer sexo até você ter pelo menos 18 anos de idade.
- Evite múltiplos parceiros sexuais.
- Fale com seu médico sobre sua atividade sexual e as etapas que você pode tomar para diminuir seu risco de Displasia Cervical.
Por
Dr. Otávio Pinho Filho
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