Autodeclarado
“decidido a se candidatar ao governo”, o deputado estadual Eduardo Braide vive
um drama nesta fase da pré-campanha que pode se arrastar até as convenções; drama
este que só aumentou com a decisão do ex-governador José Reinaldo Tavares de se
filiar ao PSDB.
Do alto
do seu minúsculo PMN, Braide tem meros de 6 segundos de tempo na propaganda
eleitoral, além de não ter bancada suficiente para garantir presença nos
debates. Tem apenas cinco dias, a contar de hoje, para conseguir um partido de
peso, com tempo de propaganda e bancada na Câmara, capaz de garantir uma
campanha plena. Ou pelo menos receber a garantia de um aliado de que terá esse
partido nas convenções.
Se
conseguir ele próprio uma legenda que consiga dar-lhe tempo de, ao menos, fazer
um programete de 30 segundos, Braide terá dado um passo importante. Se receber
garantias de aliados, continuará vivendo o drama e a indecisão, pelo menos até
as convenções.
A
garantia dada por José Reinaldo de que estará em seu palanque, assim como no do
senador Roberto Rocha (PSDB), apenas amplia a confusão em relação à candidatura
Braide. Até porque Tavares não tem o controle do ninho tucano.
O
candidato do PMN, que aparece nas pesquisas pelo recall das eleições de 2016 –
e sofre as dores da indefinição também por causa daquele pleito –, continuará o
seu drama até 15 de agosto, quando se encerra o prazo das convenções. Até lá,
estará cercado pela indefinição.
Estado
Maior
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