terça-feira, 3 de abril de 2018

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - DRAMA PARTIDÁRIO


Autodeclarado “decidido a se candidatar ao governo”, o deputado estadual Eduardo Braide vive um drama nesta fase da pré-campanha que pode se arrastar até as convenções; drama este que só aumentou com a decisão do ex-governador José Reinaldo Tavares de se filiar ao PSDB.

Do alto do seu minúsculo PMN, Braide tem meros de 6 segundos de tempo na propaganda eleitoral, além de não ter bancada suficiente para garantir presença nos debates. Tem apenas cinco dias, a contar de hoje, para conseguir um partido de peso, com tempo de propaganda e bancada na Câmara, capaz de garantir uma campanha plena. Ou pelo menos receber a garantia de um aliado de que terá esse partido nas convenções.

Se conseguir ele próprio uma legenda que consiga dar-lhe tempo de, ao menos, fazer um programete de 30 segundos, Braide terá dado um passo importante. Se receber garantias de aliados, continuará vivendo o drama e a indecisão, pelo menos até as convenções.

A garantia dada por José Reinaldo de que estará em seu palanque, assim como no do senador Roberto Rocha (PSDB), apenas amplia a confusão em relação à candidatura Braide. Até porque Tavares não tem o controle do ninho tucano.

O candidato do PMN, que aparece nas pesquisas pelo recall das eleições de 2016 – e sofre as dores da indefinição também por causa daquele pleito –, continuará o seu drama até 15 de agosto, quando se encerra o prazo das convenções. Até lá, estará cercado pela indefinição.


Estado Maior

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