O clima
começou a esquentar às vésperas do fechamento da janela de filiação partidária,
que termina no próximo sábado, 7. São diversos candidatos – majoritários e
proporcionais – em busca de um bom abrigo partidário ou formação de uma aliança
de peso para as eleições de outubro. E diante da movimentação, natural que a
tensão política seja elevada à enésima potência.
E é claro
que esse clima não deixa de gerar todo tipo de especulação, factoides e até
fake news.
Nesta
semana, por exemplo, já deram à governadora Roseana Sarney, que está
consolidada no MDB, partidos tão distintos quanto DEM e PSD. O ministro Sarney
Filho, que chegou a anunciar saída do PV, foi apontado no PSD e até no PP, que
ora está na coligação do governador Flávio Dino (PCdoB).
O mesmo
PSD atribuído a Roseana também foi destinado ao deputado Eduardo Braide, que
sequer cogita deixar o PMN.
Nessa
confusão de siglas e de nomes indo e voltando a cada hora, é possível tirar um
cenário básico do panorama a três dias do fechamento da janela: praticamente
todo o quadro partidário está fechado, faltando poucos espaços para mudanças ou
reviravoltas. E estas devem ocorrer, basicamente, em legendas como PR, PSD e
PSC, que não são controlados por nenhum membro da bancada maranhense e gozam de
certo tempo na propaganda eleitoral.
Todo o
resto é especulação. Ou, como virou moda no Brasil, fake news.
Controlados – Partidos sob controle de um
deputado federal ou senador na bancada maranhense, PSDB, MDB, PT, DEM, PTB, PP,
PV, PRB e SD estão consolidados no Maranhão.
A menos
que uma hecatombe política os faça mudar de posição, todas essas legendas
seguirão o rumo eleitoral já estabelecido no estado.
Mesmo
assim, ainda há quem insista na divulgação de possibilidades novas para essas
agremiações.
Estado
Maior
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