Passado
o primeiro turno das eleições de 2018 que definiu a disputa presidencial entre
o candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, e o do PT, Fernando
Haddad, os partidos políticos que gravitam em torno das
duas candidaturas começaram nesta semana a definir seus apoios no segundo
turno. Veja abaixo como cada um se posicionou.
Apoio
a Bolsonaro
PTB – Em nota assinada pelo presidente do partido,
Roberto
Jefferson, a sigla formalizou apoio ao candidato do PSL,
após ter ficado todo o primeiro turno com Geraldo
Alckmin (PSDB). “Acreditamos que Jair Bolsonaro trabalhará
para que o nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento social e econômico”,
disse.
Apoio
a Haddad
PSOL – O partido do presidenciável Guilherme
Boulos, que recebeu 0,58% dos votos válidos no primeiro
turno, decidiu apoiar o petista, “mesmo mantendo diferenças políticas e
preservando a independência”.
PSB – Antes neutro na corrida presidencial, após
acordo com o PT em prol de acordos estaduais, o PSB decidiu apoiar o
presidenciável petista, por representar as “forças democráticas do país”. A
sigla, porém, liberou seus candidatos que disputam o segundo turno nos estados,
como Márcio
França, em São Paulo, Rodrigo Rollemberg,
no Distrito Federal, e Valadares Filho, em Sergipe.
PPL – O partido de João Goulart Filho, candidato
que menos voto recebeu para presidente no primeiro turno (0,03% dos válidos),
declarou apoio a Haddad, apesar das diferenças. “Contra a ditadura, a opressão,
ao ódio às minorias, ao homofobismo, ao direito dos povos autóctones, ao
racismo e tantas outras propostas fascistas do candidato Bolsonaro, um herdeiro
golpista disfarçado de candidato dos militares, venho me colocar ao lado das
forças populares”, disse Goulart Filho.
PDT – O candidato Ciro
Gomes, que ficou em terceiro no primeiro turno, com mais de
13 milhões de votos (12,47% dos válidos), já anunciou que não apoia Bolsonaro.
Seu partido vai se reunir nesta quarta-feira (10) para decidir o que fazer. O
PDT deve anunciar apoio crítico ao PT.
Neutralidade
PSDB – Derrotado para a vaga de presidente da
República após receber apenas 4,76% dos votos válidos no primeiro turno, o
presidente da sigla, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (9) que o
partido ficará neutro. A legenda liberou seus filiados, que poderão apoiar quem
desejarem. O ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo do estado João
Doria já anunciou que apoiará Jair Bolsonaro. O capitão
reformado do Exército não retribuiu.
PP – Integrante do Centrão, o partido que esteve
coligado com o PSDB no primeiro turno afirmou que manterá postura de “absoluta
isenção e neutralidade”. Apesar disso, a senadora Ana Amélia, que foi vice de
Alckmin, declarou apoio a Bolsonaro. “Nas grandes decisões, os gaúchos não
admitem neutralidade! Fui uma das maiores defensoras do impeachment de Dilma
Rousseff e uma das vozes mais fortes no Senado contra o desgoverno do PT no
Brasil. Não quero que o país corra o risco da volta do PT ao poder”, disse.
Novo – O partido de João Amoêdo, que obteve 2,67
milhões de votos e ficou na frente de Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva
(Rede) na corrida presidencial, declarou neutralidade, mas se disse contrário
ao PT. O candidato Romeu Zema, que foi ao segundo turno em Minas contra Antonio
Anastasia (PSDB), já havia declarado apoio a Bolsonaro antes mesmo do primeiro
turno. Seu desempenho surpreendente no estado é explicado justamente pela
declaração que fez.
DC – O partido do presidenciável José Maria
Eymael, que teve 41.710 votos no primeiro turno, declarou-se neutro e liberou
seus filiados.
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