O governador Flávio Dino (PCdoB)
se manifestou finalmente sobre a situação da Previdência no Maranhão depois que
técnicos da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) confirmaram aos
deputados estadual que o estado tem somente R$ 200 milhões para pagar
aposentados e pensionistas, em 2019.
Dino, claro, minimizou a situação, mas admitiu que
há problemas. Segundo o comunista, não há risco de faltar o pagamento dos
proventos dos inativos. Mas ele não explicou como é que conseguirá garantir
isso, já que, segundo dados dos técnicos da Seplan, a previsão é de que sejam
necessários mais de R$ 2,4 bilhões para honrar os proventos de janeiro a
dezembro do próximo ano, incluindo o 13º salário.
Se a solução for alienação de imóveis do estado,
não solucionaria o enorme problema. Ainda segundo a Seplan, esta medida poderia
render R$ 500 milhões, o que fica longe ainda da conta final para pagamento dos
inativos.
Falta ainda muita explicação do governo, começando
sobre para onde foi todo o dinheiro sacado do Fundo Estadual de Pensão e
Aposentadoria (Fepa), que estava aplicado em fundo de investimento chegando a
mais de R$ 1 bilhão quando Dino assumiu o comando do Maranhão.
Ao que tudo indica, a festejada República do
Maranhão – instituída em janeiro de 2015 por Flávio Dino – é um local que pode
deixar muitos aposentados e pensionista sem dinheiro na conta no fim de cada
mês.
E agora?
O discurso de terra arrasada
propalado por Flávio Dino serve somente para encontrar um culpado para os
problemas que ele causou às finanças
do Maranhão.
do Maranhão.
Em quatro anos, o comunista não teria motivo para
estar com as contas no vermelho, já que repasses federais aumentaram durante
este seu primeiro governo, além, claro, das receitas do estado que cresceram
também após dois aumentos de impostos.
O fato é que Dino precisa trabalhar muito nos
próximos quatro anos para tentar reduzir a terra arrasada que ele causou.
Estado Maior
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