As
eleições de 2018 foram diferentes das de 2014: menos tempo para a campanha e a
permissão para que os postulantes a mandato eletivo fizessem pré-campanha.
Com isso,
o que mais se viu no Maranhão foram pré-candidaturas, incluindo as de membros
do governo estadual, que perigosamente andavam pela linha tênue do que poderiam
ou não fazer estando exercendo um cargo público e sendo um pré-candidato.
E nessa
linha andou também o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), que passou
meses de 2018 com sua pré-candidatura nas ruas e, segundo o MDB, em atos
oficiais do governo.
Passadas
as eleições e agora já diplomados e aptos a assumir seus mandatos, eleitos de
outubro começaram a ter seus mandatos ameaçados por ações judiciais motivadas
por atos de gestores que passeavam pelo abuso de poder.
No dia da
diplomação, três candidatos eleitos já foram acionados: o próprio Dino e mais
uma vez seu programa “Mais Asfalto”, Duarte Júnior, que se beneficiou do Procon
até quando já era candidato e despertou a atenção da Procuradoria Regional
Eleitoral, e Thaíza Hortegal, eleita deputada Estadual.
A
previsão é de que mais ações cheguem ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e
deixem os representantes do Maranhão com a sombra da Justiça em seus mandatos
até o julgamento.
Dividendos – Já o governador Flávio Dino tem
duas ações contra ele: uma do MDB e outra da coligação “Maranhão quer mais”.
O
comunista é acusado pelo MDB de usar o programa “Mais Asfalto” para pegar
dividendos políticos. Na outra ação, ele é acusado de abuso de poder da
comunicação.
Além
dessas, há uma terceira ação que já tramita no TRE e tem relação com o caso da
nomeação de mais de 50 capelães para o sistema de segurança estadual.
Estado
Maior
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