quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - AÇÕES JUDICIAIS



As eleições de 2018 foram diferentes das de 2014: menos tempo para a campanha e a permissão para que os postulantes a mandato eletivo fizessem pré-campanha.
Com isso, o que mais se viu no Maranhão foram pré-candidaturas, incluindo as de membros do governo estadual, que perigosamente andavam pela linha tênue do que poderiam ou não fazer estando exercendo um cargo público e sendo um pré-candidato.
E nessa linha andou também o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), que passou meses de 2018 com sua pré-candidatura nas ruas e, segundo o MDB, em atos oficiais do governo.
Passadas as eleições e agora já diplomados e aptos a assumir seus mandatos, eleitos de outubro começaram a ter seus mandatos ameaçados por ações judiciais motivadas por atos de gestores que passeavam pelo abuso de poder.
No dia da diplomação, três candidatos eleitos já foram acionados: o próprio Dino e mais uma vez seu programa “Mais Asfalto”, Duarte Júnior, que se beneficiou do Procon até quando já era candidato e despertou a atenção da Procuradoria Regional Eleitoral, e Thaíza Hortegal, eleita deputada Estadual.
A previsão é de que mais ações cheguem ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e deixem os representantes do Maranhão com a sombra da Justiça em seus mandatos até o julgamento.
Dividendos – Já o governador Flávio Dino tem duas ações contra ele: uma do MDB e outra da coligação “Maranhão quer mais”.
O comunista é acusado pelo MDB de usar o programa “Mais Asfalto” para pegar dividendos políticos. Na outra ação, ele é acusado de abuso de poder da comunicação.
Além dessas, há uma terceira ação que já tramita no TRE e tem relação com o caso da nomeação de mais de 50 capelães para o sistema de segurança estadual.
Estado Maior

Nenhum comentário:

Postar um comentário