A prática dissociada do discurso é mesmo uma marca
do governador Flávio Dino. A prova disso é o pedido de um empréstimo
internacional para começar a pagar somente depois de 66 meses após contraído o
financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird).
E qual seria a contradição em mais esta operação de
crédito do Governo do Estado?
Não faz duas semanas, quando foi enviado o pacote
“anticrise” que aumentou pela terceira vez impostos no Maranhão à Assembleia Legislativa,
o governador e seus aliados encamparam um discurso de que o governo passado
contraiu um empréstimo internacional com pagamento em dólar e com carência que
ultrapassou os meses da gestão.
Em tão pouco tempo, Dino parece que esqueceu toda a
crítica que zera à sua antecessora e decidiu agir da mesma forma.
Mas, além do discurso dissociado da prática, o que
realmente preocupa em mais esta operação de crédito do governo comunista é o
nível de endividamento do Estado.
Em plena crise financeira, com caixa deficiente e
contas para pagar, aumento de impostos e penalizando os contribuintes, e com
uma população empobrecida, o governador decide aumentar o número de
empréstimos.
Ao todo, serão cinco financiamentos que ultrapassam
R$ 1 bilhão. Dessa forma, Dino assume de si mesmo um estado com folha inchada,
sem poder de investimento, economia fraca, socialmente despedaçado e mais
endividado.
Estado Maior
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