Assim
como fez com o presidente Michel Temer, em 2016, Flávio Dino jogou palavras ao
vento para mostrar sua posição política e assim chamar atenção do país para
suas opiniões. Na época de Temer, o governador do Maranhão garantiu que
investiria na BR-135 para que as obras de duplicação chegassem ao fim. Mas do
que foi dito para o que ocorreu na prática há um abismo.
Poucos
anos depois, Flávio Dino decide mais uma vez oferecer ajuda ao Governo Federal.
Desta vez, o comunista abriu o debate sobre obras de creches, que seria de
responsabilidade da União, mas nunca concluídas.
Sem dizer
quais creches, o governador “jogou para a galera” e encaminhou, ontem, segundo
a assessoria do governo, um ofício para o Ministério da Educação oferecendo
ajuda para a conclusão das creches.
O que
Flávio Dino pretendeu mesmo foi chamar atenção sobre o novo presidente Jair
Bolsonaro, mostrar que o Maranhão anda bem na saúde fiscal a ponto de ter verba
para concluir obras federais e, claro, passar a ideia de que ele é um político
do diálogo, que até com o adversário que agora comanda o país ele quer um
canal, mesmo depois de passar mais de dois meses atacando Bolsonaro nas redes
sociais.
Em suma,
tudo não passou de jogo de cena de Flávio Dino, que, na verdade, tem muito que
correr atrás para que o Maranhão não continue ou não caia mais no abismo dos
indicadores sociais e econômicos.
Legalidade
– Quando
ofereceu ajuda para a conclusão das obras de duplicação da BR-135, o próprio Flávio
Dino assumiu que legalmente o governo estadual não poderia interferir numa obra
federal.
Mesmo
assim, o comunista volta a jogar a ideia de “ajudar o Governo Federal”. Como
bem afirmou o comunista, o governo estadual somente poderia concluir uma obra
da União se assim fosse delegado.
Fora
isto, Dino precisa somente contar com a bancada do Maranhão, em Brasília, para
conseguir viabilizar as obras do Governo Federal no estado. Nada mais que isto.
Estado
Maior
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