Desde o
fim do ano passado, após ser reeleito governador do Maranhão, Flávio Dino
(PCdoB) vem tentando montar um quebra-cabeça para contemplar na estrutura do
Governo os partidos que deram sustentação política à sua campanha eleitoral.
No dia 1º
de janeiro, ele admitiu a necessidade de uma reforma administrativa no primeiro
escalão do Executivo, justamente para abrir espaços às legendas. Mas, não tem
sido fácil.
Uma
intensa disputa entre partidos por algumas das principais pastas de Governo e a
falta de consenso têm atrasado a reforma.
Um
exemplo disso diz respeito à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
(Sedes), que até o ano passado era conduzida pelo deputado estadual Neto
Evangelista. A pasta é alvo do PP e do PR, este último comandado pelo deputado
federal Josimar de Maranhãozinho, o mais votado da bancada maranhense para a
Câmara Federal em 2018.
Dino teme
desagradar Maranhãozinho e “capitães” de outros partidos aliados, e assistir ao
desembarque destes na oposição.
Nos
bastidores, ele mantém conversa com os partidos e deve usar a sua bancada na
Assembleia Legislativa, e até na Câmara, para abrir espaços a suplentes de
legendas ainda não contempladas. É uma estratégia já definida.
Além
disso, deve fazer pelo menos sete mudanças no Executivo. Na Caema – onde o
cotado é Diego Galdino -, atual secretário de Cultura; na Sedes – onde a
disputa está acirrada -; na Secap; na Segov e na Segep, entre outras.
Tudo isso
para agradar aqueles que bancaram no campo político a sua eleição.
Estado
Maior
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