O governador
Flávio Dino (PCdoB) não demorou para ocupar as redes sociais com postagens
sobre uma suposta investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
contra a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para evitar um avanço
da Igreja Católica junto a lideranças de oposição.
Dino
classificou de “inaceitável” e até falou em volta da ditadura no Brasil. À
sombra do comunista, o agora deputado Márcio Jerry já protocolou convocação do
ministro Augusto Heleno, da Segurança Nacional, para esclarecer a denúncia de
espionagem contra os membros da Igreja Católica.
A
revolta, o protesto de Dino e dos seus aliados poderiam também ter ocorrido
quando foi determinado à Polícia Militar do Maranhão que adversários do governo
estadual fossem fichados para evitar “embaraços” nas eleições de 2018.
Ou seja,
o governo de Flávio Dino esteve sob suspeita de ter criado uma comissão
eleitoral dentro da polícia para espionar os adversários do comunista. E com
ordens expressas por meio de memorando e com cobranças posteriores aos
subordinados.
A única
reação de Dino foi ironizar, na tentativa de diminuir a gravidade do fato. Mas,
no fim de tudo, o governo nunca conseguiu explicar (de forma transparente) por
que circulou na PM documento determinando fichamento de políticos adversários
de Flávio Dino.
Mas esta
é somente mais uma incoerência do governo do Maranhão. A mesma incoerência que
faz com que politicamente ele tenha aliados não somente na esquerda, mas no
centro, na direita e até na extrema direita.
Espionagem
no MA –
Do caso da espionagem da PM, o que ficou constatado é que dois oficiais ouvidos
disseram que a ordem partiu do coronel Heron Santos, que tinha ligações
estreitas com o PCdoB de Flávio Dino.
A
Secretaria de Segurança chegou a abrir uma sindicância, que também não teve
nenhum efeito prático, a não ser um release enviado à Folha de S. Paulo para
divulgar a informação unilateral do governo.
Mesmo
governo que agora reclama de espionagem contra os padres.
Estado
Maior
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