segunda-feira, 1 de abril de 2019

BACABAL CULTURA.SEM - POESIA - BACA(CAOS)



BACA (CAOS)


D’ agravantes traças tuas

Me fiz vírus útil

Entre tantas traças

Que te corroem o interior

E que sugam como morcegos

O teu sangue, cidade.


Oh !!! palidez fria

Que habita e te entristece

Na solidão da noite

Vazando os olhos da lua

E te sonhando acordada

Em plena escuridão.

 

O que fizeste, cidade

Para merecer tanto?


Te vendem as ruas

Teus filhos

Desconhecem a tua origem...


Meu medo

É que no futuro

Nós tenhamos vergonha

De ter-te como mãe.
 
 
Zé Lopes

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