A notícia
de que o Maranhão pode ficar fora de um pacote de ações de fomento à
agricultura desenvolvido pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) reacendeu o debate
sobre os constantes ataques do governador Flávio Dino (PCdoB) ao presidente da
República.
Alguns
aliados do comunista entendem que ele não pode ser culpado por esse tipo de
retaliação. Dizem que Bolsonaro não tem o direito de punir todo um estado por
conta de querelas políticas com seu governante. Estão cobertos de razão nesse
ponto.
Nunca é
demais lembrar, no entanto, que o governador maranhense está sofrendo na pele,
agora, o que tem feito vários de seus adversários sofrerem desde 2015.
Um dos
mais notórios exemplos é o da cidade de São Pedro dos Crentes. Administrada
pelo prefeito Lahésio Rodrigues (PSDB), que faz dura oposição a Flávio Dino, a
cidade é constantemente boicotada pelo Governo do Estado.
No mais
recente dos casos, o Executivo cortou o repasse de verbas para a Saúde municipal,
segundo denunciou o tucano. Mas os aliados comunistas que hoje reclamam de
Bolsonaro e do possível boicote ao Maranhão, nunca levantaram um dedo em reação
aos boicotes de Dino contra seus adversários em nível local.
Falando nisso – Apesar da divulgação das microrregiões do plano de agricultura sem
nenhum polo no Maranhão, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, garante
que o estado não será deixado de lado.
Segundo o
coordenador da bancada maranhense em Brasília, deputado Juscelino Filho (DEM), o
Maranhão só ficará de fora do projeto destinado ao semiárido, mas entrará em
outros pacotes.
“A
ministra nos afirmou que o Maranhão está incluso no programa porque ele vai
abranger todo o Nordeste e apenas parte do programa será específica para o
semiárido nordestino”, declarou o democrata.
Estado
Maior
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