Desde 2015, o Maranhão melhorou todos os
indicadores avaliados do Ensino Médio e do Fundamental. Os dados são do Anuário
Brasileiro da Educação Básica, divulgado na noite de ontem, terça-feira (25) pela ONG Todos
Pela Educação.
A melhora se deu ao mesmo tempo em que o Programa
Escola Digna se espalhou pelo Estado, com a entrega de mais de 850 colégios construídos
ou reformados desde então.
O Ensino Médio foi um dos que mais avançaram. Na
rede pública, essa fase é de responsabilidade do Estado. As demais estão na
esfera municipal. A taxa de matrículas no Ensino Médio era de 59,1% em 2014. Em
2018, subiu para 63,5%. O desempenho é melhor que a média do Nordeste, que
ficou em 60,4%.
Considerando os jovens de 19 anos que concluíram o
Ensino Médio, a taxa passou de 45,2% para 52% no período. Ainda de acordo com a
pesquisa, a escolaridade média da população entre 18 e 29 anos subiu de 9 anos
de estudo para 10,5 anos de estudo de 2014 a 2018.
Ideb – Outro índice mencionado pelo estudo do
Todos pela Educação – e que já era conhecido – é o Ideb (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica), que passou de 2,8 para 3,4 entre 2013 e
2017. Essa nota mede a qualidade das escolas públicas do Ensino Médio.
“Os dados apresentados pelo relatório do Todos pela
Educação só reforçam nossa certeza de que a educação é um investimento
extremamente importante. A ascensão dos índices maranhenses apresentados no
documento coincide com os esforços envidados pelo governador Flávio Dino, que
com o Programa Escola Digna tem tentado corrigir muitos déficits que o Maranhão
acumulou ao longo de décadas”, diz o secretário de Estado da Educação, Felipe
Camarão.
“Esses resultados só nos engrandecem e motivam para
continuarmos nesse caminho da transformação social, que passa pela educação”,
acrescenta.
Ensino Fundamental e creches – O Anuário também mostra
que o Maranhão aumentou as matrículas no Ensino Fundamental de alunos entre 6 e
14 anos de 96,5% para 97% entre 2014 e 2018. Nas creches, o índice de
frequência de crianças até 3 anos subiu de 26% para 29,6% entre 2014 e 2017. Os
dados de 2018 não foram incluídos.
Na pré-escola, com crianças de 4 e 5 anos, o índice
cresceu de 93,8% para 97,2% entre 2014 e 2017.
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