Mais uma
comissão da Câmara dos Deputados terá suas atenções voltadas para o Maranhão.
Depois da Segurança, que ouvirá o ex-delegado Tiago Bardal e o delegado Ney
Anderson Gaspar sobre espionagem a desembargadores e políticos e a de
Fiscalização, que vai vistoriar, na quinta-feira, 4, o Porto do Itaqui, agora é
a Comissão de Direitos Humanos que se volta para o estado.
A
comissão virá ao Maranhão (na quinta e sexta-feira desta semana) para que os
membros (que inclui os maranhenses Márcio Jerry e Bira do Pindaré) verifiquem a
situação das comunidades quilombolas em Alcântara.
A questão
diz respeito ao Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) feito entre o Brasil
e os Estados Unidos para a exploração comercial da Base de Alcântara com
tecnologia norte-americana.
Esta
visita é fruto de um acordo com a base governista para que o relatório do
deputado Hildo Rocha (MDB) seja votado na Comissão de Relações Exteriores e
Defesa Nacional. Somente após a visita às comunidades quilombolas é que o
relatório deve ser apreciado.
Na semana
passada, Hildo Rocha até tentou colocar seu parecer para votação, mas deputados
de oposição obstruíram a apreciação. Este é mais um capítulo referente à novela
do “aluguel” da Base de Alcântara, que incluiu visita do ministro de Ciências e
Tecnologia, Marcos Pontes, e de uma comitiva grande de deputados e senadores à
cidade maranhense, e também a uma base espacial na Guiana.
Manobra – Para deputados de
oposição ao governo estadual, a visita da Comissão de Direitos Humanos é apenas
uma maneira que Márcio Jerry e Bira do Pindaré encontraram para tentar desviar
a atenção para a vistoria ao Porto do Itaqui.
Esta
seria mais uma tentativa de barrar a vistoria que, além de membros da Comissão
de Fiscalização da Câmara, terá a presenta do TCU e CGU.
A outra
tentativa para evitar a vistoria foi uma viagem que será feita pelo presidente
da Emap, Ted Lago. Mas mesmo com a viagem, a vistoria ao Porto do Itaqui está
mantida.
Estado
Maior
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