Um
processo que parecia que duraria anos, dá demonstração de que sairá do papel e
dará frutos finalmente. A Base de Alcântara, ao que tudo indica, voltará a
funcionar e, se a promessa de retorno financeiro do mercado aeroespacial de
bilhões se concretizar, começará a gerar recursos para o Brasil e para o
Maranhão.
Assim
pensam os deputados federais que participaram diretamente da aprovação do
Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que foi assinado entre os Brasil e
os Estados Unidos em março do ano passado.
Mas nem
tudo são flores, como tentam passar os parlamentares. Houve resistência sim.
Quando a proposta tramitou na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos
Deputados, os aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) buscaram em várias
sessões obstruir a votação.
PSB, PT e
PCdoB buscaram de todas as formas adiar a votação do relatório do deputado
Hildo Rocha (MDB), que foi elaborado 10 dias após o emedebista ser escolhido
como relator.
O próprio
Dino, nas redes sociais, fez críticas e mais críticas ao AST, alegando que
atingiria a soberania nacional.
Uma live
nas redes sociais com ameaças do presidente Jair Bolsonaro de encerrar o AST
com Alcântara e buscar outro estado, como o Amapá, fez com que – do dia para a
noite – petistas e comunistas decidirem agir a favor. O desenrolar da história
foi a aprovação do acordo na Câmara e no Senado num intervalo de cerca de dois
meses.
Agora é
esperar os frutos dessa negociação e que sejam bons, principalmente, para o
Maranhão.
Do contra – O único deputado da bancada do
Maranhão que votou contra o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas foi Bira do
Pindaré (PSB).
Na
verdade, ele foi o único parlamentar do grupo de Flávio Dino que manteve o
discurso de se posicionar contra.
Outros
colegas de grupo e parlamento criticaram o AST, fizeram audiência pública para
condenar o acordo, mas no fim mudaram de opinião.
Estado
Maior
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