Aos
poucos e devido a muita pressão, o governo estadual vai tentando – de forma
gradual, é fato – retomar a rotina do comércio no Maranhão. A ideia do
isolamento total vai ficando para trás. Apesar de não ser um “liberou geral”, a
gestão estadual abriu as restrições de antes.
Mas o que
chamou atenção na decisão do governo do Estado foi o “livre arbítrio” dado no
decreto do governador Flávio Dino aos prefeitos do interior do Maranhão.
Fica a
cargo dos gestores decidirem sobre o funcionamento da atividade comercial. A
Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) ainda avalia a situação
e deve dar uma posição aos seus associados.
Dessa
maneira, fica claro que o Estado retira de si a pressão do setor comercial para
a volta das atividades e deixa com a responsabilidade para os prefeitos, que
terão de abrir o diálogo com os empresários e ainda trabalhar para evitar que o
novo coronavírus passe a ser uma realidade em suas cidades.
A missão
é complicada e muitos prefeitos estão com cautela sobre o retorno da vida
normal no interior.
Por
enquanto, cinco cidades já se posicionaram e liberaram o funcionamento do
comércio de produtos considerados não essenciais. Regras sanitárias devem ser
seguidas segundo o decreto do governador Flávio Dino e também segundo o que vem
orientado a Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) pelos municípios do interior.
Orientações – De acordo com a Famem, além
das cinco cidades que flexibilizaram o funcionamento dos comércios em seus
territórios, outros municípios também poderão adotar o mesmo caminho.
Tudo
dependeria de orientação do Ministério Público Estadual, que já até acionou
prefeitos por funcionamento da atividade comercial.
Das
cidades que partiram para a abertura com moderações, apenas Santa Rita
registrou casos da Covid-19.
Estado
Maior
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