O Maranhão superou a marca dos 60 casos da Covid-19 confirmados, até o fechamento desta coluna. O primeiro caso da doença foi registrado dia 20 do mês passado. De lá para cá, se passaram cerca de 11 dias e este número aumentou sessenta vezes. Em 48 horas (de segunda para quarta-feira, 1), a quantidade de pessoas contaminadas com o novo coronavírus duplicou.
O número de casos confirmados mostra que as medidas adotadas pelo governo estadual e algumas prefeituras do Maranhão são necessárias para evitar a proliferação do vírus. Comércio precisa ficar fechado se não vender produtos essenciais, as idas aos supermercados e mercados somente quando necessário. Bancos também devem ser usados se for de extrema necessidade.
Reuniões de amigos, familiares, por exemplo, devem ser adiadas para pós-crise sanitária. Ou seja, o isolamento social é uma urgência que envolve condições da saúde pública e privada e também um gesto humano em prol do próximo.
Se levada em conta o que afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na última entrevista coletiva que concedeu, os casos devem ser ainda maiores, porque a contaminação já se tornou comunitária.
Os casos, segundo o gestor, já devem ser maior de 200 (dado informado na segunda-feira, 30). Os números assustam e mostram que cada vez mais o maranhense precisa ficar em casa.
Estado Maior
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