O novo
boletim da Secretaria de Saúde, da noite de ontem, quarta-feira (20), confirmou novamente que os
casos de Covid-19 seguem em alta no Maranhão e ultrapassamos o registro de 16
mil casos da doença no estado. Para piorar, em Imperatriz a taxa de ocupação
dos leitos de UTI alcançaram 100%, ou seja, não tem leito de UTI disponível na
rede pública estadual na segunda maior cidade do Maranhão.
Além dos
940 novos casos, o boletim registrou mais 29 óbitos e a inclusão de mais um
município maranhense que registrou oficialmente a doença.
Com isso,
o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 16.058 casos, com 663
mortes, 3.324 pessoas recuperadas, 4.014 suspeitos e já são 202 municípios
maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase
95% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.
No
entanto, o número de municípios é ainda maior, pois o Blog fez levantamento e
comprovou que outros quatro municípios – Benedito Leite, São João do Paraíso,
Pastos Bons e Passagem Franca – apesar de não estarem no boletim da SES como
aqueles que possuem casos da doença, no site oficial das respectivas
prefeituras pode ser constatado que a Covid-19 já chegou nos municípios.
Sobre os
leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 93,78%, já de
leitos clínicos é de 78,32%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação
de leitos de UTI está em 80% e leitos clínicos em 66,06%. Já em
Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 100%, já de leitos clínicos é
de 92,42%.
Vale
destacar ainda que, até o momento, já tivemos 837 profissionais da Saúde
infectados, mas com 725 recuperados e, infelizmente, 15 óbitos durante toda a
pandemia.
Os 29
novos óbitos vieram: Paço do Lumiar (01); São José de Ribamar (01); Jenipapo
dos Vieiras (01); Feira Nova (01); Barra do Corda (03); São Mateus (03);
Imperatriz (05); São Luís (14).
Brasil – No Brasil tivemos, nesta
quarta-feira, o recorde no número de novos casos, com 19.951 registros em 24
horas. Atualmente, temos 291.579 casos, com 18.859 óbitos.
Por Dr.
Otávio Pinho Filho
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