Os
pré-candidatos à Prefeitura de São Luís terão, oficialmente, mais tempo para
articular alianças. Será um mês a mais, praticamente, de pré-campanha que
envolve, principalmente, as costuras por apoio.
Ainda
estão em jogo as conversas por partidos importantes como PT, PSL e MDB. Tirando
o último, os demais trabalham articulações em São Luís com conversas constantes
com a direção nacional.
Para PT e
PSL, o pleito na capital maranhense é importante e, por isso, estão inseridos
nas negociações nacionais que coordenaram 2020 com 2022.
Dos
pré-candidatos, o que mais aparenta precisar de tempo para fortalecer sua
pré-candidatura é Rubens Júnior (PCdoB). Por enquanto, o comunista ainda é
visto com desconfiança pelos aliados como uma força real que possa entrar na
disputa de São Luís, com um perfil de cavar um segundo turno e ser um dos que
vão disputar a segunda etapa da eleição.
O
adiamento da votação em 42 dias favorece também quem aparece à frente em
pesquisas. O deputado Eduardo Braide (Podemos) ganha mais tempo para ficar
distante dos ataques diretos dos adversários e também mais tempo para manter o
diálogo com bases como o grupo evangélico, que o pré-candidato vem se
aproximando desde a época dos retiros, em fevereiro.
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