A
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pode começar a distribuir a vacina contra a
COVID-19 em dezembro deste ano, caso os testes finais se mostrem efetivos para
evitar a propagação da doença. A vacina vem sendo desenvolvida no Rio de
Janeiro em parceria com a Universidade de Oxford e, até o momento, é uma das
mais promissoras entre as mais de 140 fórmulas que vêm sendo criadas no mundo
todo.
Com o
acordo da Fiocruz com a Universidade de Oxford, que foi anunciado no último
sábado (27) pelo Ministério da Saúde, a fundação será a responsável pela
produção das doses, que deve chegar a 30 milhões iniciais. Assim que houver a
aprovação da vacina, comprovando a sua eficácia após três fases de testes, ela
já estará pronta para ser distribuída. A previsão é que em dezembro sejam
distribuídas 15 milhões de doses, com o restante sendo liberado em janeiro.
Serão priorizadas pessoas que
estão dentro do grupo de risco, como idosos, portadores de doenças crônicas e
também profissionais de saúde, que estão na linha de frente. Após as duas
primeiras entregas, de acordo com o Ministério da Saúde, outras 70 milhões
devem ser produzidas para distribuição pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Os
gastos do governo federal com a produção das vacinas pela Fiocruz pode chegar a
RS$ 1,5 bilhão.
Por Dr. Otávio Pinho Filho
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