O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (21), admitiu, pela primeira vez, um novo pico da Covid-19, que o comunista chamou de agravamento da doença.
Segundo Dino, a expectativa é que esse agravamento aconteça no fim de 2020, para o início de 2021. Por conta disso, o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, irá reunir, na próxima semana, com os secretários municipais de Saúde de todas as 217 cidades, com o intuito de elaborar um planejamento para esse eventual novo pico da doença.
O governador ainda pediu que o presidente da República, Jair Bolsonaro, se inspire no Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado, que o comunista lançou na quinta-feira (20). No entanto, é uma pena que o próprio Dino nunca tenha se inspirado no auxílio emergencial, que ele tanto defende, para fazer algo semelhante no Maranhão, como Bolsonaro tem feito em todo o Brasil.
Além disso, Dino deixou claro que só tomará novas medidas de flexibilização após o “inquérito sorológico” que o Maranhão deve ter nas próximas semanas.
O governador disse que é “deplorável” que pré-candidatos estejam realizando aglomerações, mesmo diante da pandemia. Só que apesar disso, reiterou que a decisão para impedir esse tipo de situação caberá a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral.
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