domingo, 28 de fevereiro de 2021

DICA DE SAÚDE - PÉ TORTO

 


Eles levam o seu filho para todo lado. Dão estabilidade e segurança. Claro que há um tropeço ou outro no meio do caminho, mas tudo dentro do esperado. Grandes ou pequenos, não importa: os pés merecem atenção. Na fase inicial da vida, então, o cuidado tem de ser redobrado. Por quê? Para começar, a postura adotada pela criança no começo, antes mesmo de ela aprender a andar, pode refletir lá no futuro. Prova disso é que os problemas mais comuns relacionados aos pés são totalmente reversíveis se tratados logo após o nascimento, como você vai ver a seguir.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBO), 90% dos casos de pé torto, problema que atinge uma em cada mil crianças, por exemplo, são resolvidos com os tratamentos disponíveis. Normalmente, os pediatras fazem o primeiro filtro e depois encaminham o paciente para um especialista Daí a importância de se procurar ajuda tão logo o problema seja detectado. 

Essa melhora mais efetiva acontece porque os bebês ainda não têm os pés, assim como outros membros e articulações do corpo, totalmente desenvolvidos. O que faz com que as alterações sejam revertidas com certa facilidade.

A dentista Fabiana Almeida, 35, se assustou ao ver os pezinhos da filha Maria Antônia, hoje com 5 meses, pela primeira vez. “Eles estavam virados para dentro. Imaginei que ela teria dificuldade para se locomover”, recorda. Mas a possibilidade foi descartada logo de início pelos médicos. Maria Antônia foi diagnosticada com pé torto, uma deformidade congênita, ou seja, a criança já nasce assim. O problema envolve ossos, tendões, vasos sanguíneos e músculos. E pode ser observado facilmente pelos pais: o bebê apresenta o calcanhar elevado e as pontas dos pés voltadas para dentro. “É um tipo de alteração não elástica, que não se corrige por si só”, alerta o ortopedista Edison Fujiki, professor de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina do ABC (SP). 

A boa notícia, porém, é que o problema tem solução se for tratado desde cedo.

Por Dr. Otávio Pinho Filho 



Nenhum comentário:

Postar um comentário