Apesar da decisão equivocada de tentar responsabilizar um único segmento pelo aumento da Covid-19 no Maranhão e suspender músicas ao vivo, os números com relação a ocupação de leitos exclusivos de UTI segue sendo preocupante na Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa).
Na rede privada da capital maranhense, pelo menos dois dos principais hospitais – São Domingos e UDI, voltaram a informar, no fim de semana, que estão com 100% da capacidade máxima dos leitos de UTI exclusivos para a Covid-19.
Na UDI todos seriam 30 leitos ocupados, enquanto que no São Domingos os 41 leitos também estariam sendo utilizados, ou seja, todos os 71 leitos dos dois principais hospitais particulares de São Luís, afirmam estar com 100% dos leitos de UTI preenchidos.
A situação na rede pública estadual de saúde também é preocupante. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Maranhão (SES), a taxa de ocupação dos leitos exclusivos para o tratamento da doença na Grande Ilha está em mais de 90%.
O boletim da SES afirma que existem 126 leitos de UTI para a Covid-19 na Grande Ilha, mas atualmente 114 estariam ocupados, o que significa que a taxa de ocupação é de 90,48%, restando apenas 12 leitos para serem utilizados.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), prometeu nas “próximas semanas” ampliar o número de leitos para a Covid-19. Já o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), também se comprometeu em criar 120 leitos para a capital maranhense. No entanto, o prefeito de São Luís foi o único a anunciar a criação de leitos na Grande Ilha. Segue preocupante a alta taxa de ocupação dos leitos de UTI na Grande Ilha.
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