Hoje o dia acordou mais cedo. Orvalho, chuva, sereno, chuvisco, neblina, vento, brisa, sol, sombra ou qualquer outro fenômeno natural, se vestiu de alegria para anunciar que é festa. Hoje é aniversário de Hermano Nogueira e Deus quis que neste ano, fosse justamente no domingo.
Na infância conhecido por Lorão, Hermano foi menino de interior, de dentro do mato, conviveu com a natureza, com ar puro, com o cheiro das manhãs, dos currais, da terra molhada. Acordou com o cantar do galo, ouviu o canto dos pássaros, banhou em açudes, isso por ser filho do influente casal Francisca Soares Nogueira, a popular Dona Dé e Justino Nogueira (em memória), que além de ter propriedade rural, ainda mantinham na sede da mesma, uma churrascaria bastante frequentada por caminhoneiros.
De visão futurista, seus pais lhe botaram para estudar em Bacabal, ainda menino, Hermano era igual aos outros meninos, gostava de pião, papagaio, peteca, triângulo, mas a arte de jogar bola sempre foi a que mais lhe fascinou.
Figura presente nas peladas vespertinas de campos como da Barroca, do Rato, do Feijão, do Ginásio, Maracalama, ele foi da uma safra que revolucionou o esporte na cidade. Zagueiro por natureza, Hermano chegou a jogar em grandes times locais, inclusive a sensação da época, o Internacional do senhor Zé Maria, equipe que teve a honra de ter sua foto estampada nas páginas da maior revista brasileira de esportes, a Placar.
Polivalente,Hermano sempre quis conquistar algo na frente. Era jogador de voley bol, de futebol de salão e ainda atuava como tocador de tarol da banda marcial de seu Colégio Municipal, regido pelo maestro Jabota. Chamado de Bura pelos mais íntimos, ele sempre matou seus fins de tarde brincando com os amigos em uma mesa de sinuca, ou mesmo em uma rodada de cerveja brincando de porrinha, dominó ou mesmo um simples jogo de baralho.
Fanfarrão, amante de uma boa festa, Hermano tinha a sua turma fiel que sempre depois das peladas do sábado no fim da tarde, frequentava o famoso, na época, bar da Dona Isaura, onde bebia com os amigos a tradicional meiota, uma garrafa de coca cola e meio litro de Pitú, rebatida com um limãozinho com sal.
Vanguarda, Icaraí, AABB, União, Badalo, Roda Gira, Cuscuz, Canecão, Cassino da Urca, Caroço, Toin Pé de Pano e outras casas de evento mais, eram frequentadas por ele, que sempre fez questão ser simples como até hoje é. Amante do reggae, da seresta, do samba, do forró, da musica produzida no Maranhão, ele foi um dos fundadores do Grupo Regional Os Lamas, pagode que fez história e deixou marcas na vida cultural de Bacabal. ,Ele também ajudou na direção do Bacabal Esporte Clube, time profissional da cidade.
Irmão de Roberto Baresi, Carlos Alberto, o popular Tota e Gerlane é Girleide, Hermano cresceu e sempre buscou seu lugar ao sol. Sempre independente, casou-se com Tetê e teve Rômulo, filhão, orgulho do papai, que lhe deu um neto, o queridão Guimaraes Neto...
Hoje Hermano está casado com Karime Branco, mãe de Suely, Monique e Fernanda, que apesar de não serem filhas legitimas, todas a chamam de pai.
Hermano é aquele amigo preocupado, conseguiu grandes vitórias na vida, é odiado por uns, mas é amado por muitos. Inteligente, ele já passeou por vários mundos, já comeu do cuxá ao caviar nesse imenso Brasil que ele conhece muito bem. Escolheu a cidade de Bacabal para morar, exerce a função de assessor direto e imediato do deputado federal Júnior Lourenço e experiente, vê na sua esposa Karime Branco, um potencial iinfluenciadora.
Hermano recebe seus amigos hoje na sua residência, à beira da piscina de aguas azuis como o céu que nela reflete. Todas as canções que falam de amor são pra ele, todas as poesias, todas as frases de efeito terão o mesmo efeito, n’um dia lindo de domingo onde todas as vozes te cantam o parabéns.
Feliz aniversário, amigo
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