O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), decidiu, nas redes sociais, comentar a mudança de comando do Ministério de Minas e Energia, no Governo Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, ao comentar a mudança, Dino voltou a polemizar sobre a questão do alto valor do combustível. O ex-governador novamente deu a entender que a responsabilidade pela situação seria do atual presidente da República, Jair Bolsonaro.
Só que além de responsabilizar Bolsonaro, Dino ainda demonstrou extrema confiança na derrota do seu adversário e na vitória do seu aliado, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Governo Federal já trocou o presidente da Petrobras 3 vezes. E trocou o ministro das Minas e Energia. Combustíveis continuam subindo muito acima da inflação. Conclusão lógica: problema está no chefe maior, não nos assessores. O chefe maior será “demitido” em outubro”, afirmou Dino.
Só que os governadores, inclusive Flávio Dino, não podem nem reclamar muito do alto valor dos combustíveis.
A IstoÉ Dinheiro divulgou reportagem sobre a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre petróleo e combustíveis.
A arrecadação nesses dois produtos bateu recorde nos quatro primeiros meses de 2022. O valor arrecadado superou os R$ 34 bilhões e foi o maior desde que os dados começaram a ser medidos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em1999.
A cifra foi atingida antes mesmo de Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Tocantins, além do Distrito Federal divulgarem seus números para o mês de abril.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 12,9%.
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