Muito tem se falado nos erros de algumas pesquisas eleitorais em 2022, principalmente de institutos com alcance em todo o Brasil e sobre a disputa pela Presidência da República, tanto que já existe, entre outras propostas, a de criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Congresso Nacional.
No entanto, infelizmente, os erros não foram apenas de institutos nacionais, tivemos erros grosseiros de institutos aqui no Maranhão, entre eles, o Exata.
O instituto, em todas as pesquisas que realizou no Maranhão sobre a disputa eleitoral em 2022, jamais conseguiu cogitar a possibilidade de vitória do atual governador Carlos Brandão (PSB), em 1º Turno, como acabou acontecendo. Além disso, as pesquisas Exata também nunca conseguiram detectar o crescimento do candidato Lahesio Bonfim (PSC), uma vez que sempre colocavam em segundo o senador Weverton Rocha (PDT).
A última pesquisa Exata, divulgada em 28 de setembro, Brandão tinha 39% contra 28% de Weverton e 19% de Lahseio. Só que nas urnas o que se viu foi algo bem diferente, uma vez que Brandão teve 51%, Lahesio quase 25% e Weverton quase 21%.
O curioso é que na prestação de contas da campanha do candidato do PDT ao Governo do Maranhão, Weverton Rocha, apareceu o pagamento ao proprietário do Instituto Exata a quantia de R$ 120 mil.
Outra curiosidade é que estranhamente, a Exata que conseguiu errar bastante nos números na disputa para o Palácio dos Leões, conseguiu acertar na disputa para o Senado, prevendo a vitória do ex-governador Flávio Dino (PSB).
Vale recordar ainda que nas eleições municipais de São Luís, a Exata também errou e apontou que o 2º Turno seria entre Eduardo Braide e Neto Evangelista, coincidentemente candidato do grupo de Weverton Rocha, mas quem chegou ao 2º Turno naquele ano contra Braide foi Duarte Júnior.
Afinal não se pode criminalizar indistintamente os institutos de pesquisa, mas é mais do que necessário separar o “joio do trigo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário