Fico puto com ironias, cara deslavada, não faz meu tipo, falta de humanidade, é uma desgraça , e quem as detém é maldito.
Atendo desde menino, pelo nome que me foi dado.
Conheço o som do machado, da amolação do cutelo, nos pés descalços ou no amarrado chinelo , todo tempo dando passos.
Escuridão não mete medo, nenhuma alma é pesadelo, mato a cobra e mostro o pau.
As muitas coisas que ainda temo, estão estampadas na cara , falsidade de um amigo, amizade de quem não presta, conversar com um mentiroso, deixar de ter o amor gostoso, da mulher que tanto amo .
Ao dormir e ao acordar, toda vez faço orações , tenho a fé como caminho, guia e norte das ações, sem temer os maus olhados , a inveja ou assombração, assim sou um nordestino, já adulto, desde menino, que edifica essa nação.
Por
Luiz Eufrasio Ribeiro Filho
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