domingo, 22 de janeiro de 2023

COLUNA DO DR. ERIVELTON LAGO


A VÍBORA E A COBRA D’ÁGUA
Uma víbora ia regularmente beber água de uma fonte cristalina. Então, uma cobra d’água, que morava na fonte, tentava impedi-la, indignada porque a outra, não contente com o seu próprio território, também avançava no dela. E, como a desavença aumentava, elas resolveram que iriam às vias de fato e que os dois espaços, os da terra e da água seriam de quem vencesse a luta. Então marcaram o dia da luta. As rãs não gostavam da cobra d’água, elas a achavam uma péssima vizinha. Por causa disso, foram na casa da víbora e a encorajaram: você vai ganhar essa luta, a cobra d’água não é páreo para você, estamos como você, vamos ajudá-la a vencer.


Vamos combater do seu lado. Quando a luta começou, a víbora não viu facilidade, a cobra d’água deu muito trabalho. Talvez com a vantagem de um veneno forte, a víbora venceu a luta, as rãs apenas gritaram durante a luta. No fim da batalha a víbora recriminou as rãs: vocês nada fizeram, vocês apenas gritavam e cantavam. Então as rãs disseram: companheira, você esteja certa de que a nossa aliança consiste não em mãos, mas apenas em sons. Nossa ajuda não está nos nossos braços, e sim em nossas vozes. Moral da história: lá onde há necessidade de mãos, de nada adianta ajuda de palavras, pois muitas vezes fazem é prejudicar. Quando alguém se oferecer a você para uma ajuda, certifique-se de que essa ajuda é real, prática e eficiente, pois apenas palavras, pode ser apenas um falso favor que você ficará a dever sem ter tido qualquer benefício. (fábula de Esopo).


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