Na tarde de ontem, segunda-feira (19), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que os recursos para o pagamento do novo Bolsa Família estão fora do teto de gastos.
Gilmar atendeu ao pedido do partido Rede Sustentabilidade e determinou que o dinheiro para o pagamento do benefício social deve ser mantido em R$ 600 mensais e os recursos podem ser obtidos por meio de abertura de crédito extraordinário.
O deputado estadual reeleito Yglesio Moyses criticou durante a decisão, afirmando que Gilmar Mendes, a quem ele se referiu como cupincha, fechou o Congresso Nacional e destacou que existe uma ditadura no Judiciário.
“Enquanto houver Gilmar, tá tudo bem pra turma do PT. Pra que 594 parlamentares opinando sobre o orçamento público, se podem resolver com uma canetada de um cupincha do Supremo? O STF fechou o Congresso Nacional. Ditadura do Judiciário está vivíssima!”, afirmou.
Brandão – Já o governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) teve um entendimento diferente.
Brandão não só considerou justa a decisão como ressaltou que as necessidades de quem mais precisa, não poderia ficar sendo moeda de troca.
“Justa a decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, de retirar o Bolsa Família do teto de gastos. É desumano que as necessidades de quem mais precisa virem moeda de troca. Cuidar das pessoas e assegurar o acesso a direitos básicos devem ser compromissos primordiais do Estado”, afirmou o governador maranhense.
Duas visões distintas de uma mesma situação
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