Na tarde de ontem, terça-feira (14), durante reunião ministerial no Palácio do Planalto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez uma reprimenda aos seus ministros e afirmou que qualquer proposta de política pública antes de ser publicizada deve passar pela Casa Civil e consequentemente pela Presidência da República.
A bronca de Lula foi um dos principais assuntos do dia e parece ter feito alguns ministros a mudarem de postura, já que alguns estão querendo ter maior notoriedade até do que o próprio presidente da República.
Curiosamente, chamou atenção dois anúncios, com intervalo de três horas entre ambos, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), sobre o envio de tropas da Força Nacional para o Rio Grande do Norte, após 20 municípios terem sido alvos de ataques na madrugada da terça-feira.
No primeiro anúncio, Flávio Dino não citou Lula e destacou que autorizou a ida da Força Nacional para o Rio Grande do Norte, após a solicitação da governadora do estado. Veja abaixo.
Num segundo anúncio, três horas depois, o tom mudou e Flávio Dino fez questão de citar o presidente Lula no envio da Força Nacional para o Rio Grande do Norte.
Pelo visto, a bronca valeu, afinal foi muita coincidência a mudança repentina de Flávio Dino, que internamente já estava sendo criticado por querer ganhar mais espaço na mídia que o próprio presidente da República.
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