O termo osteólise (osteo=osso; lise=quebra) refere-se à redução da massa óssea, em decorrência da reabsorção da mesma pelos osteoclastos.
Esta condição ocorre mais frequentemente nos ossos do quadril, membros inferiores, tórax e coluna. Surge quando não estão sendo produzidas células ósseas suficientes para substituir as células antigas, que sofreram reabsorção.
Dentre os vários fatores que podem levar à osteólise, estão:
Neoplasias ósseas e mieloma (câncer da medula óssea);
Metástases de neoplasias;
Inflamação das articulações (artrite);
Cirurgia de substituição articular.
Existem outros fatores que aumentam o risco do surgimento de osteólise, como:
Idade e sexo: é mais frequente em homens, especialmente com idade avançada. Ao passo que envelhecem, os hormônios masculinos diminuem, levando, consequentemente, à redução da massa óssea.
Genética: alguns genes podem conter mutações que predispõe o surgimento de osteólise.
Exercícios de alto impacto após a substituição de uma articulação: deve-se evitar exercícios que envolvam corrida e saltos.
Peso em excesso: o peso extra leva ao aumento da pressão nos ossos.
No começo, é possível que o indivíduo seja assintomático. Contudo, o paciente provavelmente sentirá dor em algum ponto da evolução clínica da doença. Nos casos de presença de implante, a dor costuma surgir somente quando há a soltura do mesmo, ou fratura no local.
O diagnóstico é feito por meio do histórico clínico, juntamente com exames laboratoriais, como exames de sangue e biópsia do tecido ósseo, além de exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT ou PET scan).
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Os fármacos utilizados incluem anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides. No caso cirúrgico, pode ser realizado o reparo da fratura ou a substituição da articulação. O uso de bifosfonatos é útil na prevenção do surgimento da osteólise.
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