Polícia Federal realizou no dia de ontem, quinta-feira (15) buscas em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES). A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alexandre de Moraes determinou que Marcos do Val deve prestar depoimento e bloqueou as redes sociais do senador, mas negou o pedido de prisão que foi feito pela Polícia Federal.
A PF aponta “eventual intenção golpista” para embasar a investigação contra do Val, que é acusado de obstruir investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro. Indícios que basearam a operação são postagens em redes sociais.
Marcos do Val estava em Vitória (ES) comemorando seu aniversário de 52 anos e, em entrevista a Globo News, se disse vítima de perseguição e atribuiu a ação desta quinta-feira as críticas que têm feito contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), e pelo fato de ter pedido a convocação de Alexandre de Moraes na CPMI do 08 de janeiro.
“Não foi nenhuma novidade para mim, primeiro porque nas minhas investigações sobre os atos do 08 de janeiro, eu já havia chegado ao ministro da Justiça e entrei em rota de colisão com ele e como ele é o chefe da Polícia Federal. Já o ministro Alexandre de Moraes, quando eu convoquei a participação dele na CPMI, ele, com certeza, se sentiu afrontado. Eu fiz esse requerimento porque, no relatório da Abin, está informando que o STF e o Superior Tribunal Eleitoral foram comunicados anteriormente que, no domingo dia 8, aconteceria aquele fato. Então, eu fiz a convocação para que ele pudesse fazer a explicação”, disse Marcos do Val.
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