O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), nesta terça-feira (24), faltou novamente a um convocação da Comissão de Segurança da Câmara Federal.
Dino havia sido convocado no dia 10 de outubro, mas não compareceu, alegando compromissos da pasta e que só iria atender a uma convocação geral no Plenário, pois existiam muitos requerimentos de comissões.
No entanto, a Comissão de Segurança convocou Flávio Dino novamente e ele era esperado para a manhã de terça, mas voltou a faltar.
Inicialmente, Dino alegou que atendeu “a convite da Procuradoria Geral da República para reunião sobre terras indígenas”, mas depois em Nota, além de reiterar que só irá a audiência quando for no Plenário e chegou até a afirmar que na Comissão de Segurança não teria sua integridade física resguardada.
Dino disse ainda que alguns parlamentares da Comissão de Segurança “andam armados e não se submetem aos detectores de metais, o que reforça a percepção de risco, inclusive em razão dos reiterados desatinos por parte de alguns”.
O ministro ainda afirmou que o presidente da Comissão de Segurança, deputado Sanderson (PL-RS), não teria capacidade de conduzir a ordem dos trabalhos e destacou que foi agredido verbalmente no último dia 10 de outubro.
Já Sanderson rebateu o ministro Flávio Dino e assegurou que o maranhense será denunciado.
“Nós vamos representar por crime de responsabilidade, mas também por crime comum. Aí há uma meia dúzia de crimes que o ministro da Justiça cometera. Vamos fazer [a representação] em conjunto. Se ele acha que fala o que bem entende, não. Ele não pode falar o que bem entende.Aqui ele comete ameaça aos parlamentares, constrangimento ilegal e também danos morais aqui de toda sorte. Dizendo que o presidente da comissão de segurança pública não tem condições e nem equilíbrio de presidir a comissão”, afirmou Sanderson.
Nenhum comentário:
Postar um comentário