DIAGNOSE - COLUNA DO DR. OTÁVIO PINHO FILHO- DEZEMBRO LARANJA

LDezembro Laranja reforça os cuidados de prevenção ao câncer de pele.

Tema deste ano da Sociedade de Dermatologia é “Seu sol, sua pele, sua proteção”.  Câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. 

A chegada do verão sempre traz a expectativa de uma estação bem quente e de muito sol. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça o alerta de proteção e cuidados com a pele no Dezembro Laranja, mês da campanha nacional de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pele. Este tipo de câncer responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. É o câncer mais comum entre os brasileiros.

Em 2023, a campanha tem como tema “Seu Sol, Sua Pele, Sua Proteção” e visa à conscientização das pessoas sobre a importância de se prevenir da incidência dos raios solares de forma responsável, independente do tipo de pele e do local. O Conselho Regional de Medicina do Maranhão  apoia a campanha do Dezembro Laranja e também a do Dezembro Vermelho, de prevenção ao HIV/Aids, e conclama aos médicos para que continuem contribuindo à sociedade com orientações e alertas aos seus pacientes.

SAIBA MAIS SOBRE A CAMPANHA DA SOCIEDADE DE DERMATOLOGIA

Nunca é demais lembrar os prejuízos que o excesso de sol pode causar, entre eles o câncer de pele. “lSeja na praia, piscina, durante uma caminhada ou até mesmo no dia a dia, a prevenção é uma prática indispensável para garantir uma pele saudável e protegida. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, e quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura.

Cada paciente tem sua cor de pele diferente e sua individualidade. Por isso, a fotoproteção também deve ser personalizada. É importante que o paciente procure um dermatologista e siga as orientações para a prevenção, começando pelo uso diário do protetor solar e de acessórios como chapéus, roupas com proteção UV, óculos de sol, entre outros. Pele bonita é pele saudável.

Prevenção

As medidas de proteção são fundamentais para diminuir as ocorrências de câncer de pele, e o uso do protetor solar é obrigatório, independente da estação do ano. 

A recomendação é o uso de protetores com FPS igual ou maior que 50, não apenas no rosto, mas em áreas que também ficam expostas como braços, pernas, pescoço e mãos, fazendo a reaplicação a cada 2h. O uso de acessórios como bonés, chapéus de abas largas, óculos de sol e roupas com proteção solar também colaboram na prevenção. E evitar a exposição solar excessiva das 10h às 16h. Ê mportante consultar um dermatologista regularmente para uma avaliação cuidadosa da pele, com a indicação do produto mais adequado. As consultas periódicas com um médico dermatologista são importantes para avaliação, principalmente para quem já teve câncer de pele. O paciente também pode observar a própria pele à procura de pintas ou manchas suspeitas”.

Campanhas

Dezembro Laranja. O mês é dedicado à realização de ações preventivas e à conscientização da população sobre ações preventivas e diagnóstico precoce do câncer de pele.

Os mutirões anuais de atendimentos a pacientes com esse tipo de câncer começaram em 1999, mas a campanha Dezembro Laranja foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, fazendo parte assim da Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele. 

Melanoma, o mais agressivo

Há vários tipos de câncer de pele, entre eles os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. No entanto, o melanoma, que costuma ser o mais raro (cerca de 10% dos casos), é o tipo mais agressivo de câncer da pele. 

Em geral, ele tem a aparência de uma pinta, mas pode mudar de cor, tamanho e formato, e em alguns casos causar sangramento. Quadros avançados podem provocar metástases (espalhamento do tumor para outros órgãos do corpo humano) e levar à morte.

O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. Ambos os tipos são tratados, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).