Nas últimas horas o principal assunto da política maranhense foi o desnecessário estremecimento entre o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).
Depois de trocarem afagos e gentilezas sobre as gestões, durante o mês de novembro de 2023 (reveja), os últimos dias do ano passado e os primeiros dias de 2024, simplesmente culminou com o estremecimento da relação entre o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís.
Independente do motivo, o estremecimento visto nos últimos dias era perfeitamente contornável e desnecessário, principalmente porque o ápice da briga, pelo menos oficial, é uma tola disputa pela realização do Carnaval 2024 na Beira-Mar.
Os dois gestores não estão brigando pela construção de uma escola, de um hospital, mas sim pela realização de uma festa, que, por mais importante que seja, não poderia jamais levar a um estremecimento que implicará em desgaste tanto para Brandão, quanto para Braide.
É óbvio que a decisão final sobre eventos na cidade é do prefeito Eduardo Braide, que pode até judicializar a questão, mas também é óbvio que sem o apoio da Polícia Militar, comandada por Brandão, um evento do tamanho do Carnaval se torna algo temerário para quem comparecer.
Sendo assim, não tem outro caminho que não seja o diálogo para o impasse, principalmente para evitar um desgaste tolo e desnecessário para ambos.
É certo que Brandão e Braide não estarão juntos nas eleições de 2024, mas até a campanha eleitoral, os dois precisam e devem, até por respeito a quem paga seus salários, seguirem com bom senso e responsabilidade na condução do Maranhão e São Luís, sem politicagem e mesquinharia, algo que nunca foi relevante nas características dos dois gestores
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