Maio pode até ser conhecido como mês das noivas. Mas quem quer casar faz suas preces e promessas em 13 de junho, dia de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro. Nascido em Lisboa, ele passou a ser chamado de Santo Antônio de Pádua, em referência à cidade italiana onde morreu. Curiosamente, nenhum dos milagres que o levaram a ser canonizado tem a ver com união de casais. Mas, para conseguir chegar ao altar, há quem recorra a diferentes formas de pedir ou obrigar Santo Antônio a dar um jeito.
No Brasil, devotos colocam a imagem amarrada de cabeça pra baixo ou retiram o menino Jesus dos braços do Santo até que o pedido seja atendido. Outra tradição comum é o bolo de Santo Antônio. Acredita-se que quem encontrar uma aliança ou medalhinha no pedaço de bolo vai se casar rapidinho.
Na Espanha, é visto como o Santo do Amor, protetor dos mais necessitados e dos matrimônios. Em Madri, acontece um ritual que começou no século XIX. As pessoas solteiras jogam 13 alfinetes na pia de água benta da ermida Santo Antônio da Florida. Depois, mergulham a mão e a quantidade de alfinetes capturados corresponde ao número de pretendentes daquele ano. Mas nem todo mundo dá sorte e sai de mãos abanando.
Em algumas culturas, como a do México, dá pra contar com uma ajudinha dos mais próximos. Basta pedir 13 moedas a 13 amigos, guardar em um saco de veludo vermelho e fazer uma oração para que Santo Antônio ajude a encontrar o amor. Mas tem que levar as moedas para todo lado até achar o par perfeito. E, em agradecimento, tem que deixar a oferta para o santo. Também existe outra forma que é deixar logo as 13 moedas no altar e fazer 13 orações de Pai Nosso, Ave Maria e Glória, e ainda pedir pelo verdadeiro amor.
Na cidade de Lisboa, em Portugal, desde 1958, é realizado um tradicional casamento coletivo que ficou conhecido como os Casamentos de Santo Antônio. Além do matrimônio, os portugueses também recorrem ao Santo para encontrar objetos perdidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário