SER OU NÃO…
Tentando descobrir o que eu faço neste disco
A água de minha memória devora todos os reflexos
Castelos, cidadelas, sonhos se erguem em meu ser
Em tudo que penso ser meu nexo e meus anexos.
Ouço ao longe uma voz que obstinada chama
A alma do tempo desejando conhecer minha essência
Volátil como a vontade em desisti ou prosseguir
Estas, são as dúvidas que perturbam a minha paciência.
A existência não perdoa quem somente é indiferença
Ser ou não ser: e a dúvida do filósofo permanece
Mesmo em sofrimento vivendo e cultivando esta crença.
Somente desejo que entendas que ainda me procuro
E busco entender a existência e seus motivos
Mesmo abrindo os olhos, confesso, é tudo tão escuro.
*Renato Dionisio

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