PRA
RECORDAR
CAPA DO CD COR DO CORAÇÃO DE PERBOIRE RIBEITO - BACABAL
terça-feira, 16 de abril de 2013
BEC VAI ATRÁS DO PREJUÍZO
do Blog do Sérgio Mathias
Foi recuperada por
volta das 12h40min do dia 15, no povoado Bom Princípio, município de Bacabal,
uma moto Pop 100, de cor roxa, de placa NXJ 5582, licenciada em nome de Paulo
Henrique Bezerra Araújo. A mesma foi furtada da Praça da Cohab I, no dia 12.
Depois de constatado o furto da motocicleta o proprietário do veículo procurou
o comando do 15º BPM para pedir ajuda. Imediatamente o comandante do Batalhão
PM, Tenente-coronel Egídio acionou o Serviço de Inteligência, que após várias
diligências a pop 100 foi localizada no lugarejo já mencionado e que estaria em
poder de uma pessoa conhecida por Renato, sendo também identificados os autores
do furto.
Foi preso na Rua Maranhão Sobrinho, na
cidade de Bacabal numa Oficina o acusado Ítalo André Galvão Silva, 19 anos,
residente no Povoado Bom Princípio. No mesmo local foi apreendido o menor das
iniciais L.M.S., 17 anos. Com a detenção destes a PM chegou ao terceiro acusado
o menor das iniciais B.M.M., 17 anos, apreendido no Bairro Vila Coelho Dias.
Após conversa um dos menores confessou que teriam vendido a motocicleta por R$
500,00 (quinhentos reais) a Renato, morador do povoado.
Imediatamente a guarnição composta pelo
Tenente PM Araújo, Sargento Arapoan e Cabo Janillson, foi até o povoado Bom
Princípio para localizar a pessoa acusada da compra da pop e recuperar a mesma.
Lá chegando, após diligências a pop 100 foi encontrada abandonada em frente a
um colégio. Renato, um dos acusados se evadiu do local, tomando rumo ignorado.
Mais uma moto recuperada, elevando o número para 19. Isso prova a seriedade e o
compromisse de cada integrante do 15º BPM, disse o Tenente PM Araújo. (Redação:
Sd PM André).
segunda-feira, 15 de abril de 2013
BACABAL@CULTURA.SEM
SOLIDÃO
RETROGRADA
O dia de ontem foi de
solidão
De tristeza absoluta
De saudades mortas
E lembranças vivas.
A voz e o violão de
Lauro Gama
Estavam cercados de
nitidez
O saxofone de Zé de
Brito
Solava uma canção tão
atual
E centenas de anjos
Ouviam em silêncio
Seu Lídio cantar um
samba
De Brasilino Miranda,
Santo Preto improvisar
Uma toada triste
Luizinho xotear em sua
sanfona
Seu Raimundo tocar seu
pistom
Assizinho dedilhar sua
viola
Zezim Trabulsi reger de
mentirinha
Era a orquestra santificada
em vosso nome.
Todas as imagens
estavam vivas
E passavam na tela dos
meus olhos
Como se fosse um vídeo
tape.
A elegância educada de
seu Alberto Cardoso
A beleza de Evelúcia
A velocidade fatal de Paulo, de Olga, de Veloso
A desilusão de Silvio
As piadas de Kebeca
As armações de
Padeirinho
A agitação de Pedro
Santos
O desespero de Gonçalo,
de Massoé
A simplicidade de
Geraldo Cortêz, de Deusimar,
De Chico Dias, de Antônio
Augusto, de Ribamar
A arte de Neiruzan
A gargalhada de Carlinhos
santos
A paciência de Telê
A simpatia de George,
de Farias, de Nandinho
A coragem de Josélio .
Pairou no ar um cheiro
gostoso
E adentrou o paladar
O sabor do mingau de
milho de vovó Benta
De Paca, Zuca e Tereza
Do cuscuz de arroz de
vovó Ernestina
Dos picolés de Tonico
Eno
Dos sorvetes de João
Lobo
Do kisuco de Zé Longar
Do bolo de seu Aurino
Da língua de vaca de Sebastião]
Da chupeta de Lilice
Dos salgadinhos de dona
Anazilde
Do feijão com coentro
de Maria de Mundiquim
Do mocotó de dona Noca.
Tudo isso saciou a
minha fome
E ontem ao me sentir
criança
Ruminei o hoje
envelhecido
E cuspi na minha
própria infância
Os bagaços dos meus
sonhos mutilados.
Zé Lopes
Do
livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”
POR ONDE ANDARÁ
No quadro desta segunda
feira, o nosso blog quer saber “POR ONDE ANDARÁ” Osmar Noleto.
Botei anúncio no rádio
No blog, na televisão
No carro de som, no
jornal
Resposta não tive não
Vasculhei as avenidas
Os bares e ate o coreto
Perdi noites, ganhei
dias
Vaguei pelas tardes
frias
Procurando Osmar
Noleto.
Perguntei pra Jota Erry
Pra Serginho e Louremar
Zé do Forró, Souza
Filho
Nem Abel soube falar
Consultei a cartomante
O professor Cavalcante
Fui em terreiro de
preto
Vi todos de Bacabal
N’uma bola de cristal
Só não vi Osmar Noleto.
Pesquisei no face book
No google na internet
Andei de trem, de avião
De fusca e até Chevette
De tanto comer insosso
Fiquei só o couro e o
osso
Visível meu esqueleto
Achei quem eu não
queria
Pedro Neto, Zé Maria
Não achei Osmar Noleto.
Muita gente está comigo
Nesse vai e vem eterno
Rompendo vários outonos
Verão, primavera e
inverno
Temos que achar o homem
Nem que seja no inferno
E como tudo que é
moderno
Vai ficando obsoleto
Nós vamos e vamos fundo
Procurando pelo mundo
Encontrar Osmar Noleto.
“Bastante inspirados, os compositores Zé Lopes, Nonato Matos e Paul Getty se destacam no cancioneiro popular maranhense como autores da música mais gravada do estado”
Composta por Zé Lopes (de Bacabal), Nonato Matos e Paul Getty (de Pedreiras), a canção “Linha Imaginária” ganhou mais duas gravações, desta vez nas vozes dos talentosos Kleber Lima e Zequinha Ribeiro, se tornando a música mais gravada, de autores vivos, do Maranhão.
Baseada na divisão de Pedreiras que deu origem a uma nova cidade, Trizidela do Vale, o trio foi muito feliz em narrar a essa história e com o sucesso, “Linha Imaginária” se tornou o hino de Pedreiras. “Quando comecei fazer a música, liguei para o Paul Getty e ele não acreditou muito no projeto. Depois falei com Nonato Matos que conhecia toda a história e fizemos uma parte. Quando o Paul Getty ouviu, como n’um toque de mágica, completou e finalizou a letra e o resultado foi essa avalanche de sucesso”, conta Zé Lopes.
Com gravações feitas por Garrincha, Kosta Netto, Brandinho, Zé Lopes, Albert Abrantes, Paulo Pirata, Banda Forró Potência, Chico Viola e Betto Pereira, Daniel Lisboa, Sávio Araújo, Kleber Lima e Zequinha Ribeiro, o xote “Linha Imaginária”, que só perde em numero de gravações para “Pisa na Fulô” e “Carcará”, do também pedreirense João do Vale, se tornou o alvo dos grandes intérpretes, fazendo com que a Câmara Municipal, através do vereador Emanuel Nascimento, outorgasse ao compositor Zé Lopes e ao Cantor Kosta Netto, o título de Cidadão Pedreirense.
" Lembro-me com saudade daquela tarde de 09.04.2004, porque foi o dia em que nasceu a minha sobrinha Anny Karen. À noite quando cheguei ao hospital São Marcos pra visitar minha irmã Katyana, já fui tirando o poema do bolso e declamando a todos os presentes. Porém o poema musicado só foi gravado em 2007, quando tive a ideia de por num CD - Intitulado PARCERIAS E CANÇÕES que foi um grande sucesso, com a venda de 6 mil cd's originais" disse o poeta Paul Getty.
Para o poeta e compositor Nonato Matos, a divisão de Pedreiras serviu para alguma coisa, principalmente para inspirar belas canções, como é o caso de Linha Imaginária. “ Sempre fui amante de letras bem elaboradas e o romantismo em forma de protesto que fizemos essa canção, valeu tanto, que já estamos batendo Record de gravações” Finaliza Nonato Matos.
LINHA IMAGINÁRIA
Seu moço
Vou pegar minha canoa
E descer o Mearim
É... que sou da terra de Diouro
Sou da terra de João.
Sabe do poema que eu te fiz
Falando das almas nuas
Sob a ponte que caiu,
Pois quem ama não divide
Mas alguém te dividiu...
A Trizidela não é mais aquela
Rua do Tamarindo engole seu azedo
Na Marmorana onde plantei meu medo
Carrego a cruz para Jerusalém
O aeroporto onde pousou saudade
Virou rua da cidade e a periferia
Nocauteada sem mostrar a cara
Como Formiga na Floresta eu vi
A Pedra Grande ser dinamitada
Contrariando a sua geografia
Navegando a linha imaginária
Nas águas calmas onde a dor se dividia.
Pecuapá o teu mergulho é vida
João Munins hoje teu boi não dança
Diarrôba tua alegria é lida
João de Bronze tua arte não me cansa!
Pedreiras Padroeiro Benidito
Rua da Golada e Goiabal
Rua da Boiada, Engenho e Seringal
Pedreiras o teu cantar é mais bonito...
COMENTÁRIO
.jpg)
Hoje, logo pela manhã,
liguei a televisão para ver o jornal e tive uma grata e boa surpresa. Em
comemoração aos 93 anos de Bacabal foi encenada uma peça teatral. Produzida e
dirigida pela professora Dalva, fiquei feliz pela reativação do teatro em nossa
cidade. Como sempre, com o dom da palavra, o poeta e escritor Paulo Campos, em
sua fala na matéria, foi enfático em
afirmar: “isso é para todos vêem que Bacabal tem cultura, só falta apoio, não
para mostrar só aqui, mas para todo o Maranhão e para todo o Brasil”.
Assinar:
Comentários (Atom)