quarta-feira, 24 de julho de 2013

RAPIDINHAS


Quem está todo orgulhoso com sua nova aquisição é o radiologista Dr, Otávio Pinho.  Trata-se de um violão fabricado por um lutier espanhol. A  obra de arte tem a leveza de uma pena e pra harmonizar com o dono, o pinho de Pinho é um violão que dá gosto se tocar
O oftalmologista Dr. Eufrazio resolveu tirar uns dias de férias. Ele desligou seu celular e foi para sua residência em  Paulino Neves, residência essa que abrigou Fernanda Montenegro, Luis melodia, Seu Jorge e todo o elenco do filme Casa de Areia que foi filmado nas dunas da cidade. É esperado que na sua volta, ele ache um tempinho para resolver o problema da onça que mora em sua fazenda no povoado Bambú.
Quem está consolidado na noite ludovicense é o cantor e compositor bacabalense Frahm Almeida. Ele que é atração principal  de toda sexta no restaurante Ilha Point. Já conseguiu formar um bom publico que lota as dependências da casa que fica na Avenida Daniel de La Touche.
Todos os problemas do nosso blog foram solucionados, agora, diariamente estaremos informando e entretendo o nosso leitor. Escreva , comente, mande seu Poema, seu artigo, sua bronca, sua agenda para o email  zekopesbacabal@gmail.com

POESIA


CANÇÃO PAGÃ

 

Os meus olhos caíram

Sobre o teu corpo

Numa benção pagã

Ungida de desejos.

 

O meu coração pulsa

No seio das montanhas

Arde em chamas o gelo

Dos círculos polares.

 

Hirtas, as árvores

Despiram-se das folhas

Que o vento varreu

Com meus cinco sentidos.

 

Lateja o meu sangue

Nas veias dos regatos.

O sol cobriu o rosto

Com o sudário dos nimbos.

 

No lago plúmbeo

Bóia o teu corpo.

Bóia entre espumas.

 

Ferro do Lago.

FOTOS DO DIA

                                                Waldeir, Zé Lopes, renato, Waltinho, Roberto e Marcelo
Zé Lopes, Silvio, Abel, Paulo Campos

domingo, 21 de julho de 2013



EDITORIAL
O que já era revista, blog, site, agora é também jornal. Na sua primeira edição, a diretora Dalva Lemos escreveu o seguinte.
          Com a crescente fonte de informação que nos surpreende a cada dia nessa histórica era digital, a noticia nos chega em tempo real e nos faz até acreditar que o noticiário no papel está com seus dias contados. Internautas inveterados acham que sim, mas os românticos leitores, amantes de um bom texto, de uma noticia em clima de manhã, com cheiro de café, não abrem mão de uma boa leitura em folhas do tão perseguido papel jornal. A proposta desse novo noticiário, apesar de termos uma revista e também um blog, optamos por escrever também um jornal que aproveitará a oportunidade em que cada cidade se destaque, para estampar em páginas, o sucesso do gestor e as ações satisfatórias, com um único compromisso,  a verdade. A primeira edição desse jornal, o Caras e Nomes, tem como objetivo mostrar o progresso da cidade de Santo Antônio dos Lopes e segue a linha da revista e conseqüentemente do blog. A equipe que montou este informativo é da melhor qualidade e a responsabilidade de relatar os acontecimentos de forma simples e direta, veio com gosto de gás, cheio de boas intenções assim como são boas as intenções das pessoas que figuram em nossas páginas. Caras e Nomes, o jornal, não tem nenhuma intenção em agredir, censurar, difamar ou usar alguma forma de pressão para colher frutos, para extorquir, o nosso único objetivo é dar a noticia como ela aconteceu, sem distorção, sem desvios. Caras e Nomes, o jornal, é um noticioso que nasceu para incomodar, nasceu para brilhar para todos os séculos e séculos sem fim.



BURRO CHORÃO

Bete Lago ia para o seu escritório na Rua Grande. Ao estacionar o seu carro, e ao descer foi logo interceptado por Teodoro que lhe falou:

- Dr, Bete, me arranje algum trocado praeu tomar uma dose ali no Simbimga?
Bete batendo as mãos no bolsos, respondeu:

- Teodoro, eu acabei de contar a minha história para um carroceiro, até o burro chorou.




A MÚSICA DE BACABAL
É DE MARANHÃO




          Seu nome é Marcos Queiroz, apelido Marcus Maranhão. Nascido na cidade de Buriti Bravo, ele ainda criança ganhou o carinhoso apelido de Mata Gato, por detonar um bichano. Adolescente mudou-se para São Luis onde estudou, aprendeu a tocar violão e iniciou sua juventude trabalhando como bancário. Bancária, sua irmã Ana mudou-se para Bacabal e trouxe Marquinhos a tira colo que logo se enturmou, começou a trabalhar com o empresário Niber Jucá e despontar para a música e se tornar o popular Marcus Maranhão. Participante ativo do movimento Nossa Voz, com
shows no Bar de Rosemary e Zé Lago para angariar dinheiro para a fundação do Boi Bacaba, ele se uniu a Assis Viola, Perboire Ribeiro,  Raimundinho, Zé Lopes, Davi Faray e Marcos Boa Fé, tudo sob produção e direção do jornalista Abel Carvalho, ele tem uma carreira de sucesso fazendo parte das coletâneas Nossa voz,
Nossa Voz II e Nós, discos que ficarão para sempre nos anais de Bacabal. Excelente compositor, figura presente em festivais, ele agora também é professor de música na escola municipal Santa Cecilia onde dá aulas de violão. Marcus Maranhão compôs e cantou no Boi Bacaba, é multi instrumentista pois toca, além de violão, teclado, cavaquinho e banjo e tem uma banda de baile chamada Sem Compromisso. Amante da cidade, ele já formou seu publico, constituiu família e tem filhos com sua esposa Cláudia. Além das coletâneas, ele tem dois discos solos e
um como crooner de sua banda, todos gravados em seu próprio estúdio. Amante de uma cachacinha de primeira, ele tem como hábito, reunir os amigos nos fins de semana para uma boa roda de samba e um bom bate papo. Marcus Maranhão ganhou a admiração de Bacabal, é um grande profissional, amigo e tem muito para colaborar com a cultura dessa terra. Ele é todo compromisso
 





Bacabal está atenta
E até preocupada
Procurando um filho seu
Que sumiu sem dizer nada
Os amigos se afligiram
E por isso se uniram
Em prol de um só afã
Procurar pra encontrar
Pra ver como é que está
O famoso Nêgo Fran.

Bastante preocupado
O amigo Hermano Nogueira
Rodou a cidade inteira
Procurando o professor
Começou lá na Mangueira
Foi até o juçaral
No Ambrósio na Trizidela
Lá no bar do Pascoal
Perguntou pra Antônio Carlos
Que respondeu sem pensar
Que a última vez que o viu
Foi no bar da Janete em abril
Vendo o Galêgo cantar.

O grande João Curraleiro
Procurou a sua irmã
Que falou preocupada
Pois nunca mais viu o Fran
Procurou pra Claudia Castro
Para o Klinger na Cohab
Pra Wilson, seu irmão
Esse mesmo é que não sabe
E o pescador Lelé
Ficou parado no instante
Que chegou lá na vazante
Mas não encontrou Nêgo Fran
Começou a perguntar
Respondia todo mundo
- Se não tiver no Mufumbo
Só Deus sabe onde ele está.

Fizeram um mutirão
Foram até o Canecão
No pagode de Lambal
Dispuseram telefone
Divulgaram o seu nome
No radio e televisão
Nos blogs, no caminhão
De som por onde passar
Perguntando nas baladas
Nas festas, nas cachaçadas
Nos bairros, em qualquer clã
No brega, no cabaré
Na boiada, arrasta pé
E no café da manhã
Que não vamos descansar
Sem descobrir onde está

O famoso Nêgo Fran.

Beto nPereira, Carmem Lopes, Ouro, Louremar, Paulo Campos
                                                     Zé Lopes, Neide, Claudinha e Régia

                                                Guido, Zé Lopes, Papete, Hidalguinho

ANARQUISTAS:
 GRAÇAS A QUEM?
          É certo que o povo tem direito de protestar, de se manifestar, de buscar seus direitos. O que se vê diariamente em todo o país, são movimentos, cada vez mais fracos, reivindicatórios, onde o que impera é o vandalismo, como se a situação de um país, de um estado, de uma cidade, fosse resolvida em um passe de mágica. Os primeiros movimentos, a mobilização nacional, as grandes manifestações, é claro que alcançaram algum objetivo e foi da maior importância na vida do Brasil, exemplo copiado por outros países, o que acontece agora, é uma grande minoria de baderneiros, vândalos que usam da situação para depredarem o patrimônio público, que já vai de mal a pior, saquearem lojas, fazerem barricadas queimando pneus e outros objetos, agravando mais a situação gravíssima por que passam nossos logradouros. Em menos de um ano, tem novas eleições e é aí que teremos que dar a resposta, ou melhor, fazer a pergunta: - Vocês merecem nosso voto??? Podem apostar, pouca coisa vai mudar, os nomes serão os mesmos, até porque a compra institucionalizada do voto nos programas do Governo Federal, principalmente o Bolsa Família, manterá essa gente no poder por mais, sabe lá Deus, quanto tempo. De concreto mesmo, é que a coisa virou anarquia e até mortes foram contabilizadas. Se prestarmos bem atenção, em todos os lugares em que houveram manifestações, apenas sobrou a marca e o rastro da destruição e a certeza de que pouca coisa ou quase nada vai mudar e se mudar... será para pior. Anarquistas, graças a quem??? Vamos mudar a nós mesmos e mudaremos até o mundo. Depois das eleições te falo.