sexta-feira, 18 de abril de 2014

ESCRITOR GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ MORRE AOS 87 ANOS





Autor colombiano ficou internado com infecção respiratória e pneumonia.
Ele escreveu 'Cem anos de solidão' e 'O amor nos tempos do cólera'.

Morreu o escritor colombiano Gabriel García Márquez, aos 87 anos, informou o perfil oficial do autor no Facebook, ontem, quinta-feira (17). A notícia foi confirmada por uma fonte próxima ao escritor à agência Associated Press. Ele ficou internado com pneumonia e infecção respiratória na Cidade do México, onde morava, entre o fim de março e início de abril. García Márquez estava em casa e lutava contra um câncer linfático desde 1999.
Em julho de 2012, o mais novo de seus dez irmãos, Jaime García Márquez, revelou que o autor sofria de demência senil “há alguns anos” e que estava lutando contra a perda de memória. O escritor era casado com Mercedes Barcha Pardo desde 1958. Eles tiveram dois filhos: Rodrigo, que nasceu em 1959, e Gonzalo, nascido em 1962.
Considerado um dos maiores escritores do século 20 e um dos mais renomados autores latinos da história, Gabriel García Márquez nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca, na Colômbia. Chegou a estudar direito e ciências políticas na Universidade Nacional da Colômbia, mas não concluiu o curso, preferindo iniciar carreira no jornalismo.
Seu primeiro romance, “A revoada (O enterro do diabo)”, foi escrito no início da década de 1950, mas publicado apenas em 1955, por iniciativa de amigos, enquanto ele estava na Europa. Já tendo como cenário a cidade de Macondo, que apareceria em outras de suas obras, o livro tinha como narradores três personagens, um velho coronel, sua filha e o neto, ainda criança. O sucesso internacional, no entanto, veio principalmente após a publicação de seu romance mais famoso, “Cem anos de solidão”, em 1967.
 
Obra-prima de García Márquez, "Cem anos de solidão" vendeu, até hoje, mais de 50 milhões de exemplares. É considerado, ao lado de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, um dos livros mais importantes da literatura em língua espanhola. Foi traduzido para 35 idiomas. Exemplo máximo do realismo fantástico – gênero característico do boom latino-americano da segunda metade do século XX –, “Cem anos de solidão” se passa na fictícia aldeia de Macondo e acompanha, ao longo de gerações, a saga da família Buendía.
Entre seus títulos mais conhecidos estão ainda “A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada”, “O outono do patriarca”, “Crônica de uma morte anunciada”, “Do amor e outros demônios”, “Memórias de minhas putas tristes” e “O amor nos tempos do cólera”.
“Foi a época em que fui quase completamente feliz. Gostaria que minha vida tivesse sido como naqueles anos em que escrevi ‘O amor nos tempos do cólera’”, afirmou García Márquez ao “New York Times” três anos após a publicação de “O amor nos tempos do cólera”. Aqui, o autor resgata a verdadeira história da paixão de seu pai, também Gabriel, por Luiza, sua mãe. O pai dela reprovava a relação e conspirava contra. No livro, o casal se chama Florentino e Fermina. “Todas essas coisas para mim são parte da nostalgia. Nostalgia é uma fonte incrível para inspiração literária, para inspiração poética”, comentou na mesma entrevista ao “New York Times”.

Márquez recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 pelo conjunto de sua obra. Foi o primeiro colombiano e quarto latino-americano a receber o prêmio, e, na ocasião, agradeceu com um discurso intitulado “A solidão na América Latina”.

“El Gabo”, como era conhecido na América Latina, continuou escrevendo até o final da década de 90, mas seu trabalho foi reduzido a partir de 1999, quando recebeu o diagnóstico de um câncer linfático. Em 2002, ainda em tratamento, publicou sua autobiografia, “Viver para contar”. A aposentadoria oficial do escritor foi anunciada em 2009 por agentes literários.
García Márquez casou-se com Mercedes Barcha Pardo em 1958, e no ano seguinte nasceu o primeiro filho do casal, Rodrigo. Roteirista e diretor de TV e cinema, Rodrigo García dirigiu filmes como “Questão de vida” e “Albert Nobbs” e episódios de diversas séries, como “Família Soprano” e “A sete palmos”, além de ser o criador da adaptação americana da série “In treatment”. O seriado israelense ganhou versões em diversos países, incluindo o Brasil, onde recebeu o nome de “Sessão de terapia” e foi produzida pelo canal GNT. Nascido em 1962, no México, o filho mais novo do escritor, Gonzalo, é designer gráfico..
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Eu, Zé Lopes, titular deste blog, estou bastante triste com a passagem de Márquez, o considero o melhor escritor do mundo, na minha coleção particular tenho várias obras dele e considero o clássico "Cem anos de solidão", como a obra mais perfeita da literatura mundial. Foi uma grande perda para a humanidade.



quinta-feira, 17 de abril de 2014

CRÔNICA PÓS-MODERNA Nº 94INFINITIVAMENTE IMPESSOAL PARA UMA CIDADE QUASE CENTENÁRIA



          Bacabal completa hoje 94 anos e eu que já vi e já vivi, de tanto ouvir  posso contar tantas histórias de um lugar que tem por razão, a emoção de negar seus filhos. Se formos falar em glórias, nada melhor do que ter duas padroeiras, Santa Terezinha e Nossa Senhora da Conceição, sem falar que temos uma Santa filha da terra, a milagreira Edite.  
Bacabal  Esporte Clube
Longe da cidade que queremos, a vemos definhar, sucumbir num mar de descasos, onde as autoridades constituídas, não tão competentes assim, na verdade, incompetentes, não conseguem dar a ela, o que ela realmente merece. Bacabal aniversaria sem nenhum motivo para festas, para comemorações e o que pensávamos ver apenas em histórias e fotografias, como uma máquina do tempo,se revela presente, em carne, osso, atitude e realidade, a visão mais perfeita da imperfeição.
Animais soltos pelas ruas, saúde falida, hospitais fechados, lixo por recolher, uma câmara omissa, as secretarias sem orçamento, meras homologadores de papéis, as praças privatizadas, outras viraram camelódromos, feiras livres, bares, a ponte em péssimo estado, o time na segunda divisão, as ruas cheias de buracos e o material usado para o conserto, reciclado e de péssima qualidade e tantas outras mazelas que esse dia 17 de abril não seria de festa, seria de luto, e graças a Deus, hoje é quinta feira-santa, dia em que se comemora o inicio do calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto, dia de reflexão.
Capa do Vinil Nossa Voz
E que reflexão poderiam fazer os nossos governantes, os nossos politicos. E a que passado eles podiam retroceder. E a qual futuro eles querem nos levar. O presente fala por si.
Se a verdade virou um incômodo para tantos, Bacabal se acomodou em sua própria realidade e dá gargalhadas das insanidades proferidas em nome do “se dar bem”, atitudes que viraram empregos. Infelizmente Bacabal se tornou uma cidade frustrante, com muitas pessoas frustradas por não alcançarem um objetivo e, injustamente, quem não tem nada a ver com isso, é quem paga o preço alto  e esse pagamento não é reembolsável. 

É triste ver nos noticiários as lambanças, como o apagamento de um incêndio com resíduos fecais, um caminhão limpa fossa. É triste ver a pistolagem agindo de novo, assassinando e assustando a cidade, as drogas acabando com a juventude, com as famílias e pessoas morrendo por falta de atendimento médico. É vergonhoso olhar animais soltos nas ruas, causando acidentes de gravíssimas proporções. É mais doído ainda, ver os próprios filhos da terra, denegrirem a imagem dos seus irmãos, enquanto que os forasteiros são exaltados, bajulados, assediados, endeusados e quando alcançam seus objetivos, deixam a cidade e nela o famoso rombo.. É de dar dó, o declínio de quem acreditou no errado e por for força bruta, quer que o seu novo dê certo em tão pouco tempo.
Homenagem a Wellinton Nogueira
Lembrem-se que já exportamos arroz, milho, algodão. Tínhamos dezenas de usinas, peixes com fartura, nosso comércio era forte, existiam dezenas de escolas, principalmente de segundo grau como Nossa Senhora dos Anjos, Batista, Alfredo Benna, Governador Sarney, Gunnar Vingren, Santa Rosa. Lembrem-se dos antigos carnavais, das feiras culturais, dos festivais de música, das domingueiras na Boate Beira Rio, no Cassino da Urca, no Balneário Verão. Hoje, Bacabal corre contra a cultura e vende os seus clubes sociais que guardam escritos em seus títulos amarelados, mofados e carcomidos, a história de uma sociedade anacrônica que também correu contra o seu tempo e se dividiu em três: Vanguard, Icaraí e União. Bacabal já dançou ao som de Carlos Miranda Show, Brito som Seis, Banda América, Banda Shock e The Pop Som. Bacabal já gingou com o Grupo de Capoeira Zambi, já protestou com o Grupo Palmares, já balançou com o Boi Bacaba, com  Os Lamas, já sacudiu com as festas juninas nas ruas e já vibrou quando foi campeão intermunicipal e estadual de futebol.    
        Esse Bacabal de tantos Zés e Marias, milhares de heróis, desde muito tempo travou uma luta consigo mesmo. Se adentrarmos o túnel do tempo e retrocedermos, chegaremos a Lourenço da Silva, Manoel Alves de Abreu, Jorge José de Mendonça, seu Trinta e por ai vai até chegar naqueles que usaram os poderes mais atraentes e convincentes, o poder da grana, da força, do fogo e da persuasão e os verdadeiros donos da terra não herdaram mais que sete palmos. 
Capa do Livro de Zé Lopes
Esse Bacabal que agoniza a olhos nus, já foi de Zé Correa, de Tia Onça, de Chica Doida, de Marechal, de seu Beja, de seu Luis do Banjo, de seu Zé Longar, de seu Assaí, de seu Mathias, de Seu Maneco, de Pedro Seguins, de Tunico Braga, de Luis Mário, de seu Miscena, de dona Leonor, de seu Neco Cutrim, de Véi Tôin, de dona Azinha, de seu João Enfermeiro, de seu Zé dos Santos, de Tamió, de dona Zezé, de dona Bebé, de Padeirinho, de Chico Foba, de seu Nato, de seu Ivar, de seu Alberto Trabulsi, de seu Alberto Cardoso, de seu Raimundo Nunes, de seu Nato, de seu Tonico Eno, de seu Washinton Bringel, de dona  Raimunda Loiola, de Coelhão, de seu Mathias. De Aloberto de Caci, de Zé Arnaldo, de velho Mário, de Zuzinha,  de Pedro Santos, de seu Renato Nunes, de seu Granjeiro, de Seu Silas, de dona Lourdes Carvalho, de Zeca Tempero, de Otomil, de seu Fabricio de Moraes, de seu Ruy, de seu Rubens, de Telê, de Mocim, de Chambrin, de Zé Reis, de Filó,  de Cascoré, de seu Waldemi Lago, de seu Edilson, de Geraldo Cortez, de seu Julião, de Nonatão, de seu Lídio, de Coelhão, de Carlos Barão, de Juarez professor, de Rennan, de Kebeca, de Totó, de Ferramenta, de Maião, de Bulão, de Maria Rocha, de Raimundo Sérgio, de Ananias, de seu Beti, de dona Santa, de dona Flora, de dona Anazilde, de vovô Cardoso, de seu Pedro Brito, de vovó Vinoca.
 
Inauguraçãoda Rádio Mirante
Esse Bacabal ja foi dos doutores De Paula, Coelho Dias, Juarez Almeida, Antônio, Luis Fernando, Otávio Pinho, Chico Dias, Antônio Augusto, Ribamar, Deusimar, Bete Lago. Esse mesmo Bacabal já foi de Jânio Chaves, Joãozinho Fotógrafo, João Neto, Evelúcia, Maurília, Júnior Saliquita, George, Oton, Silvio, Zé Antônio, Carlos Barão, Zé Arnaldo, Terezinha, Teodorinho, Paixão, Eduardo Leão, Laurean, Laurindo, Wellington, Atanázio, Nandinho, Luciene, Zezim Trabulsi, Carlinhos Santos, Seginho Soares, Oswaldo Soares,
Esse Bacabal é dessa safra de doutores Itaguacy, Osvaldinho Filho, Paulinho Lemos, Roberto Bringel, Áurea Bringel, Lurdigar Junior, Alex Teixeira, Cicero Dias, Abel Carvalho, Marcelo Carvalho, Fernando Carvalho, Leonardo Carvalho, Guerreiro Júnior, Riba Chaves, Nonato Chaves,  João Marcelo, Meló, Osvaldino, Dino, Otavio Filho, Gilvan, Gilson, Edmilson Sena, Reginaldo Sales,  Antônio Carlos Lago, Ramar, Eugênio Solino, Rogério Alves, Zé Carlos Reis, Eufrásio, Tuneco, Roberto, Eugênio, Ramar, Jeferson, Cláudio Cavalcante, Meiriane, Manoel Cesário, Gilberto Junior, Geysa Santos, Jackito, Raimundinho, Paulinho Lago, Marcos Vinicius, Renato, Lereno, Rinaldo Nunes, Fernando, Péricles, Henrique Nunes, Fran Cruz, Ademas, Ademar Galvão, Kennedy, Kalil Trabulsi, João Sobrinho, Evandro, Evandrinho, Evalto, Soares, Pedro Magalhães, Hidalgo Leda, Auto Cutrim, Toinho Florêncio, Zé Maria, Augusto Araújo, Bento Vieira, Bruno Vieira, Erivelton Lago,  Clemilton Ribeiro, Charles Dias, Fernando Souza, Francisco Carlos, Nélia, Fernando Costa, Zeziquinho, Léia Costa, Zilda, Eveline...
Jornal Correio de Bacabal

Esse Bacabal que hoje completa 94 anos é de Waltinho Carioca, Arquimedes, Leonardo Lacerda, Castrinho, Neuzinha, Ezrael Nunes, Kim, Pedro Neto,  Donatinho, Pascoal, Hermano, Roberto, Karime, Jackson, Maré, Roberval, Cesar Leite, Rogério. Dionésio, Edmarley, Irrael Filho, Amauri, Almiro Filho, Chico Carlos, Jorge Coimbra, Davi Faray, Renato Braga, Osmar Noleto, Souza Filho, Zé do Forró, Sergio Mathias, Louremar, Oswaldo Maia, André, Assis Viola, Rosemary, Zé Lago, Lílio, Boa Fé, Hiudson Cássio, Manga Rosa, Firmo Filho, Ana Luiza, Janete, Domingos, Mazé Bringel, Flávio Passarinho, Dalva Lopes, Dalva Lemos, Márcio, Carlinhos. Henrique Aguiar, Lambal, Helena, Silinha, Fredson, Seu Nona, Walcilena, Mary Guerreiro, Masa, Zé Jardim, Pedro Gusmão, Guilherme, Gustavo, Bala, Cinda, Manu Lopes, Carmem Lopes, Vitor Paraíba, Marcus Maranhão, Marcos Boa Fé, Iraide, Perboire Ribeiro, Paul di Ancka, Emanuel de Jesus, Manuel Baião de Dois, Josa, Chico das Molas, Chico Lacerda, Dió, Grasiela, Cláudia Castro, Yago, Josidarc, Oliveira Sobrinho, Wanda, Frahm Almeida, Tchacathá,  Tânia Tomaz, Iremar, Paulo Campos, Zezinho Casanova, Kledi Maciel,  Kicil, Cristina Chicô, Victor Paraíba, , Johnny Rock Blues, Betico, Anderson, Rachid, Alim. Amim. Klinger, Kissinger, Lindoraci, Antônio Carlos Lamas, Cleuton, Léa Waldilena, Lúcide, Sinhá Moça, Tenilde, Mônica, Telma, Lena, Janice, Irismar, Flor, Assis Melodia, Tomaz, Alex...


Quero parabenizar esse Bacabal de João Mohana, Papete, Carlinhos Florêncio, Jurandir Lago, Taugi Lago, Jura Filho, João Alberto, Alberto Filho, Simplício Araújo, Zé Vieira, Zé Alberto e José Clécio, esse Bacabal que também é meu e eu, que tantos Zés fui, dei todos esses Zés de graça, tudo em nome de uma cidade, que morre um dia a cada minuto e que precisa de socorro. Mesmo assim, parabéns.


Lideranças Politicas


TERRA DE ABUTRES - POESIA



TERRA DE ABUTRES

Tive meu corpo abatido
Em um matadouro clandestino,
Esquartejado,
Meus pedaços foram pendurados em ganchos
E expostos n’um açougue imundo
Sem os mínimos padrões de higiene
E fui vendido em quilos.

Os ossos descarnados
Foram parar n’uma usina de trituração
E só sobrou meu berro
Que de tão alto
E tão aterrorizante
Deixou no ar o medo
Que outros tantos de mim
Na fila do sacrifício
Se rebelaram
Quebraram a porteira
E escaparam
Deixando para trás
O cheiro de sangue e carne podre
E o pesadelo de ser mortal
Em terra de abutres.

Zé Lopes


Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e daInfância Perdida”

HISTÓRIA DE BACABAL- BOSTA VIROU BONÉ


BOSTA VIROU BONÉ
          Em Bacabal tem um termo que se usa quando uma coisa não dá certo, quando se está aperreado que é : “Agora eu vi Bosta virar boné”. O autor deste jargão é o saudoso Padeirinho.
Padeirinho passava com a sua bicicleta Gulliver em frente ao campo do Ginásio de Nossa Senhora dos Anjos quando viu uma multidão aos gritos e resolveu parar para ver o era aquilo, Brigavam nos tapas Lima Trovão e Valdiná. Depois de muitos murros e pontapés, Lima procurando alguma coisa para atingir seu desafeto, avistou uma ruma de bosta de boi seca, pegou e jogou na cabeça de Valdiná, o que caiu como uma peruca, coube certinho. Padeirinho olhando aquela arrumação, coçou a cabeça, sorriu e bradou:


- Minha nossa Senhora do céu, “Agora eu vi bosta virar boné”

BACABAL POR RAIMUNDO SÉRGIO




O poeta, trovador, escritor e historiador Raimundo Sérgio de Oliveira
Desde seu primeiro prefeito constitucional, Sr. Jorge José de Mendonça, até o atual, Bacabal já teve os prefeitos abaixo relacionados em número de 43, sendo que os senhores Jorge José de Mendonça e José Vieira Lins foram os únicos reeleitos.

Alguns nomeados outros como vice-prefeitos ou presidentes da câmara por imperativo das circunstâncias, exerceram o ambicioso cargo.

Estamos divulgando o nome de todos eles para que a população bacabalense por si mesma faça-lhes justiça, julgando-lhes os atos.

1º Jorge José de Mendonça(eleito)
2º Manuel Guimarães(eleito)
3º Jorge José de Mendonça(reeleito)
4º Raimundo Teles de Menezes(eleito)
5° Odorico Miranda Leal(vice em exercício)
6° Pedro José de Sousa(eleito)
7° Joaquim Ribeiro(eleito para terminar o exercício)
8º Manoel Campos Sousa(eleito)
9° Ranulfo Fernandes(nomeado)
10° José Maria Sousa(eleito)
11° Ranulfo Fernandes(nomeado)
12° Vicente Medeiros(nomeado)
13° Raimundo Marques(nomeado interinamente)
14° Belarmino Freire(nomeado)
15° Lauro Oliveira(nomeado)
16° Raimundo Ascenço Costa Ferreira(eleito)
17° Raimundo Santos(nomeado interinamente)
18° Francisco das Chagas Araújo(nomeado)
19° Euzébio Martins Trinta(eleito)
20° Lino Feitosa(nomeado)
21° Joaquim Paulo Gonçalves(nomeado)
22° Aristarco Martins(nomeado)
23° Alceu Pedreiras Martins(nomeado)
24° Euzébio Martins Trinta(nomeado)
25° Mariano José Couto(nomeado)
26° José Everton de Abreu(eleito)
27° Raimundo Trindade Vale(vice em exercício)
28° Frederico Leda(eleito)
29° João Gomes Vidal(presidente da câmara em exercício)
30° Antônio Pereira da Silva Neto(eleito)
31° Benedito de Carvalho Lago(eleito)
32° Carlos Alberto Dias Sardinha(eleito)
33° Manoel Quadros de Oliveira(vice eleito, assumiu para terminar mandato)
34° Francisco Coelho Dias(eleito)
35° Juarez Alves de Almeida(eleito)
36° José de Sousa e Silva Filho(eleito)
37° Raimunda Ramos Loiola(eleito)
38° João Alberto Sousa(eleito)
39º Jurandir Ferro do Lago(vice em exercício para terminar o mandato)
40° Jocimar Alves de Sousa(eleito)
41° José Vieira Lins(eleito)
42° José Vieira Lins(reeleito)
43° Raimundo Nonato Lisboa(eleito)
44° José Alberto Veloso (Eleito)

SÍNTESE

Aos 376 anos depois da descoberta das terras brasileiras, o nosso querido país, o Brasil, é que começou o desbravamento da mata virgem onde é a nossa grande Bacabal.

Conforme dados estatísticos, informações dadas pelo saudoso e competente Fabrício Gonçalves de Morais, natural de São Luís Gonzaga, Maranhão, cidade mãe e município pai de Bacabal - ma, que foi por muitos anos o chefe do IBGE desta cidade, que com muito cuidado e interesse, cooperou de maneira brilhante e de boa vontade com muitos dados sobre a fundação da cidade de Bacabal, desde as primeiras pessoas que aqui vieram para desbravar a mata.

A informação que nada contradiz, é que no ano de 1876, chegou à região, em busca de terras apropriadas para a agricultura, o coronel Lourenço da Silva, e fundou fazenda com sede no local onde é atualmente a Praça Nossa Senhora da Conceição, cuja casa ainda existe, e fica entre o Sindicato dos Arrumadores de Bacabal, e o Salão paroquial, que ficam ao lado esquerdo da Igreja de Santa Teresinha, e que é conservada pela diretoria da Igreja, com a mesma fachada e modelo como foi feita pelo coronel Lourenço da Silva. Para conservá-la, os padres refizeram as paredes de tijolos, e mudaram também a madeira do teto, mas sempre procurando ser fiel ao formato original, de maneira que essa preciosa lembrança dos primeiros anos de Bacabal possa permanecer por muitos anos. Nesta casa, atualmente, a Igreja mantém suas atividades religiosas e sociais, sempre contando com grande apoio da população de Bacabal, que desta forma está sempre prestigiando a casa símbolo dessa boa parte da nossa pátria Brasil.

Também ainda existe o primeiro mercado de Bacabal, que é ligado a Igreja de Santa Teresinha, onde atualmente é utilizado para atividades da Igreja.

Informa-se também, que com a abolição da escravatura, o coronel Lourenço da Silva deixa de figurar como dono da fazenda. O que se informa daí em diante, é que a mencionada fazenda foi comprada por um senhor que também era coronel, de nome Raimundo Alves de Abreu. Com a aquisição da propriedade por Raimundo Alves de Abreu, passou a ser chamada de Sítio dos Abreus.

Pela fertilidade do terreno, o sítio prosperou rapidamente e foi grande a imigração, principalmente pelos nordestinos, que muito contribuíram para o desenvolvimento agrícola, motivo pelo qual foi providenciada a instalação do telégrafo, que instalou-se em abril de 1885, na casa da fazenda.

Em 1920, o lugarejo recebeu foros de distrito e autonomia municipal, seu topônimo, deveu-se a grande quantidade Bacaba(coco selvagem) existente na localidade quando de sua fundação.

Em 17 de abril de 1920, a Lei Estadual no° 932 criou o distrito e o município de Bacabal, com território desmembrado do município de São Luis Gonzaga. A instalação em 7 de setembro do mesmo ano de 1920.

MUNICÍPIOS DESMEMBRADOS DE BACABAL

Bacabal é desde a sua fundação, município – distrito sofreu desmembramento, só em 1961 foram criados os seguintes municípios:
Pela Lei de n° 2.157, de 29 de novembro foi criado o município de Lago Verde.
Pela Lei de n° 2.158, de 30 de novembro foi criado o município de Olho D’água das Cunhas.
Pela Lei n° 2.170 de 26 de dezembro foi criado o município de São Mateus do Maranhão.

Nos últimos anos, Bacabal perdeu mais um grande parte do seu município, com o desmembramento do município de Bom Lugar, tirado totalmente de Bacabal, e ainda alguns povoados de Bacabal, que passaram a pertencer ao município de Alto Alegre do Maranhão.

INICIO DO PROGRESSO DE BACABAL

Quando vim para Bacabal, era prefeito municipal o senhor Frederico Leda, o Seu Leda, como era bem conhecido, homem decente, paciente e prudente. Fizemos logo de início contato político. Por ele eu fui nomeado funcionário público municipal, e, também, a seu pedido, fui nomeado funcionário do Estado, quando era governador José de Matos Carvalho, e seu secretário de finanças Ivar Figueiredo Saldanha.

Por interesse do senhor Frederico Leda, fui convidado a pertencer a um partido político, o Partido Trabalhista Brasileiro(PTB), e em 1958, fui convidado ainda pelo mesmo Leda, para ser candidato a vereador. Fui eleito por três(03) legislaturas consecutivas,tendo tomado pose do primeiro mandato em 9 de agosto de 1959.

Por eu haver gostado de Bacabal tomei interesse em saber suas origens, e a medida do possível, adquiri o que passo a informar aos caros leitores, algumas coisas eu ainda vi, outras tenho obtido conversando com o povo, e outras em alguns escritos, mas sempre com muito cuidado para não me afastar da realidade.

Como já disse, sou radicado com o Mearim, desde os primeiros anos de 1950, tendo mudado com a família para esta cidade em 1952, antes eu estava auxiliando o trabalho evangélico da Igreja Assembléia de Deus, mas com a família no povoado Marmorana, município de São Luis Gonzaga, que na época, por força da Lei, passou a ser Ipixuna, que só mais tarde voltou ao primitivo nome de São Luis Gonzaga.

Vejam caros leitores, conforme dados do IBGE a população de Bacabal no ano de 1950 era de 54.949 habitantes, dez anos depois, passou para 108.186 habitantes, um crescimento de 96,9%, sendo 55.920 homens e 52.266 mulheres, de acordo com o censo de 1.960, um aumento nunca visto, que teve início na administração do prefeito Frederico Leda, seguido de João Gomes Vidal, que como presidente da câmara municipal, assumiu o cargo de prefeito por um período razoável, e em seguida foi administração do prefeito Dr. Antônio Pereira da Silva Neto, daí em diante Bacabal se agigantou, foi o tempo do arroz, do algodão, que já vinha despontando como muita esperança de progresso, valia a pena, dava gosto de se ver o movimento das grandes usinas, a partir das usinas que existem ali por perto da Igreja de Santa Teresinha até o Ramal, o que me inspirou para escrever uma trovas que serviram de enredo para a escola de samba, Carcará de Ouro, dirigida na época, pelo nosso amigo Francisco das Chagas Miranda Mendes,, o Cabo Chaguinha, hoje um dos mais conceituados contabilistas, com sede nesta cidade.

Nas trovas falam do movimento que passou e também dos filhos desta terra que foram em frente com atividades diversas.

Direitos reservados para Raimundo Sérgio de Oliveira
Contatos pelo fone 3621-1933 ou na Rua Osvaldo Cruz, n° 388, CEP 65700-00, Bacabal.

Do arquivo do Jornalista Abel Carvalho

FRASES DO DIA


“Bacabal dá e toma”
Senhor Chico Moraes
***



“Em Bacabal, não se faz política, se faz acordo”

Louremar Fernandes

FOTOS DE BACABAL ANTIGA













Carnaval
Carnaval
Bacabal Esporte Clube
Bacabal Esporte Clube
Carnaval
Maestro Assaí
Dr. Antônio
Dr. Di Paula











quarta-feira, 16 de abril de 2014

PREFEITURA DE BACABAL E SAAE ENTREGAM MAIS UM POÇO ARTESIANO E VILA SÃO JOÃO VAI DISPOR DE ÁGUA EM ABUNDÂNCIA


 

 
Historicamente Bacabal sempre sofreu com a carência no abastecimento de água. Em algumas regiões o produto só chegava às torneiras durante a madrugada e em outras nem isso.

O sistema de abastecimento apresentava problemas graves. Bombas queimadas, canalização inadequada e a estrutura completamente sucateada.

O novo governo em parceria com a autarquia SAAE assumiu o desafio de normalizar o fornecimento de água às famílias que residem nas regiões mais afetadas.

Em pouco mais de um ano de ação os resultados são satisfatórios. Ainda em 2013 o governo ampliou o fornecimento de água nas COHABS I e II dando fim a um drama que se arrastava por mais de 20 anos.

Na semana em que se comemora 94 anos de emancipação política de Bacabal, foi a vez dos moradores da Vila São João comemorar. É que o bairro foi presenteado com um novo sistema de abastecimento de água.

O poço possui vazão de 216 mil litros de água por hora e vai solucionar em definitivo a carência do produto em toda a região.

A entrega do novo sistema de abastecimento se deu na manhã desta terça-feira(15) com a presença do Diretor do SAAE Leonardo Lacerda, do Prefeito de Bacabal Zé Alberto Veloso e de vereadores, entre eles Regilda Santos autora do Requerimento que culminou nas melhorias para o bairro.

“Assumimos o compromisso de melhorar o fornecimento de água em Bacabal e estamos cumprindo, quem conhece Bacabal sabe como a situação era ruim, mas agora tá mudando e pra melhor, quem não tinha água agora tem” disse o prefeito Zé Alberto Veloso durante a solenidade de entrega da obra.