quinta-feira, 5 de março de 2015

COMERCIANTE É ASSASSINADO NA ILHA




Revolta e indignação dos moradores da comunidade da Vila Nova  depois do 9º latrocinio(roubo seguido de morte) registrado na região metropolitana de São Luís em pouco mais de dois meses. 

A vítima desta vez foi o Comerciante Ivanaldo dos Santos Teixeira, 45 anos, dono da Mercearia R. Teixeira na rua Enoc Vieira, Vila Nova, região do Itaqui Bacanga.

Ivanaldo, estava trabalhando quando foi atacado  por um bandido identificado como Marley "Bad Boy"(foto), que conseguiu fugir. "Bad Boy",  matou o comerciante com um tiro e  ainda não ficou confirmado o que foi levado da vítima.

Ivanaldo trabalhava também com o transporte escolar.

Era uma pessoa muita conhecida na comunidade da Vila Nova e região. O autor do crime, já é um velho conhecido das autoridades policiais. Em uma das fotos que o blog teve acesso, o acusado aparece se exibindo com uma arma de fogo.

A vítima deixa a mulher Clarice Ribeiro Teixeira e três filhos um de 16, outro de 19 anos e o mais velho de 24. No momento do fato, cerca de 20 alunos acompanhava uma de reforço na casa do Comerciante que fica ao lado da Mercearia, local da tragédia.

O autor do latrocinio  mora na Vila Ariri. "Bad Boy" conseguiu fugir. Várias diligências foram realizadas na região comandadas pelo Delegado Walter Wanderley.

DUNGA CONVOCA A SELEÇÃO BRASILEIRA COM ROBINHO, ELIAS E SOUZA




O técnico Dunga anunciou na manhã desta quinta-feira a lista de convocados da Seleção Brasileira para os amistosos contra França (em 26 de março, no Stade de France) e Chile (no dia 29 do mesmo mês, no Emirates Stadium). Na relação, estão três atletas de linha que atuam no Brasil, todos no futebol paulista – o veterano atacante Robinho, do Santos, e os meio-campistas Elias, do Corinthians, e Souza, do São Paulo.

No gol, outros dois jogadores são provenientes do futebol brasileiro – Jefferson, do Botafogo, e Marcelo Grohe, do Grêmio. Após deixarem o Cruzeiro com destino à China, os meias Everton Ribeiro e Ricardo Goulart acabaram preteridos por Dunga. O atacante Diego Tardelli, ao contrário, continuou prestigiado mesmo após a ida do Atlético-MG para a Ásia. Veja a relação de convocados de Dunga:

Goleiros
Jefferson (Botafogo)
Marcelo Grohe (Grêmio)
Diego Alves (Valencia)
Laterais
Fabinho (Monaco)
Marcelo (Real Madrid)
Filipe Luís (Chelsea)
Danilo (Porto)
Zagueiros
David Luiz (Paris Saint-Germain)
Marquinhos (Paris Saint-Germain)
Thiago Silva (Paris Saint-Germain)
Miranda (Atlético de Madri)
Volantes
Luiz Gustavo (Wolfsburg)
Fernandinho (Manchester City)
Elias (Corinthians)
Souza (São Paulo)
Meias
Oscar (Chelsea)
Roberto Firmino (Hoffenheim)
Willian (Chelsea)
Philippe Coutinho (Liverpool)
Atacantes
Neymar (Barcelona)
Robinho (Santos)
Douglas Costa (Shakhtar Donetsk)
Diego Tardelli (Shandong Luneng)

SUB-RELATORIAS PROVOCAM BATE-BOCA NA CPI DA PETROBRÁS



Bate-boca na CPI da Petrobras

A segunda sessão da nova CPI da Petrobrás na Câmara dos Deputados teve na manhã desta quinta-feira, 5, momentos de tensão e bate-boca generalizado após o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciar que criaria quatro sub-relatorias para o colegiado. Indignado com a condução dos trabalhos, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) chamou o peemedebista de “moleque” e chegou a ser contido por colegas. Outros deputados se levantaram de suas cadeiras e, com dedos em riste, foram até a mesa da presidência questionar Motta.

“Quem manda aqui é o presidente. Não aceito desrespeito. Cabelo branco não é sinônimo de respeito”, reagiu Motta, aos gritos. “Não serei fantoche para me submeter a pressão aqui. Não tenho medo de grito. Da terra onde venho, homem não ouve grito”, emendou.

O peemedebista não havia aceitado o apelo da base governista para que fosse votado primeiro o plano de trabalho e em outro momento se discutisse a criação das sub-relatorias. O PT e outros partidos também reclamaram que não foram consultados antes sobre o assunto. Motta começou a ler o ato de criação das sub-relatorias, o que, na prática, descentraliza os trabalhos da comissão, e a sessão se transformou em discussão generalizada. Momentos depois, os ânimos já se acalmaram.

Motta também leu ato em que negou o pedido de extensão das investigações ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), apresentado pelo deputado Afonso Florence (PT-BA). O presidente da CPI alegou que o pedido não encontrava respaldo regimental. “Estamos obrigados a nos ater no ato de criação que delimita o escopo da CPI, ou seja, no período de 2005 e 2015”, afirmou.

A primeira sub-relatoria criada nesta quinta vai investigar superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; a segunda, a constituição de empresas subsidiárias e sociedades com o fim de praticar atos ilícitos; a terceira, o superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; a última vai apurar irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobrás na África.

Doações. A segunda sessão da CPI da Petrobrás teve ainda uma discussão entre os deputados Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, e Ivan Valente (PSOL-SP). Ao rebater o questionamento feito por Valente na primeira reunião sobre a doação de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato para a campanha eleitoral de parlamentares titulares desta CPI, Paulinho disse que seu colega recebeu recursos de seus funcionários. "Fiquei impressionado com algumas doações", disse o deputado, revelando que funcionários doaram a Valente até quatro vezes mais que seus salários.
Valente rebateu dizendo que faz campanha limpa, que recebe recursos de ativistas e que sua campanha recebeu dez vezes menos que a de Paulinho. "Vou pedir investigação sobre o financiamento do Paulinho, não só por empresas mas por entidades", respondeu.

COMISSÃO DA REFINARIA VISITARÁ MARANHÃO E CEARÁ



ElizianeGama

A Comissão Externa, criada na Câmara dos Deputados, para acompanhar os impactos do cancelamento pela Petrobras da construção da refinaria Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, aprovou nesta quarta-feira (4) visita aos dois estados para a realização de audiências públicas para debater o assunto.

Para a coordenadora do grupo, Eliziane Gama (PPS-MA), as diligências são fundamentais para a Câmara conhecer detalhes dos impactos causados pela decisão da estatal de extinguir o projeto para erguer o empreendimento naquelas localizações. A Petrobras chegou a gastar R$ 2,1 bilhões somente em terraplanagem e adaptações viárias, mas cancelou em janeiro a continuação das obras.

“Precisamos de informações efetivas para cobrar a responsabilidade de cada um sobre o cancelamento destes dois projetos que causou prejuízos enormes à região Nordeste. A comissão externa também vai compartilhar com a CPI da Petrobras dados que forem colhidos durante este nosso trabalho”, reforçou.
A ideia dos parlamentares é visitar os canteiros de obras desativados das refinarias e realizar audiências públicas nas Assembleias Legislativas do Maranhão e do Ceará.

A Comissão Externa autorizou ainda que um grupo de deputados federais vá até a sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, para se reunir com a cúpula da estatal em busca de mais informações sobre os motivos que levaram ao cancelamento das duas refinarias nordestinas.

O grupo ainda não definiu as datas da realização das visitas.

CHORO, ASSISTÊNCIA, VITÓRIA E PEDIDOS DE 'FICA': 519 JOGOS DEPOIS LÉO MOURA DÁ ADEUS AO FLA



Léo Moura em sua despedida do Flamengo, contra o Nacional-URU, no Maracanã

Não foram dez dias. Foram quase dez anos. Leonardo da Silva Moura e Flamengo. Paixão daquelas raras de se ver. Nasceu, óbvio, num Dia dos Namorados: 12 de junho de 2005. Léo vestia pela primeira vez a camisa do time de infância, diante do Corinthians. Número 2 às costas. Era um garoto de 26 anos. Não tinha nem moicano. Diferente do homem de 36 anos que pisou em campo no Maracanã pela última vez com a camisa do Flamengo nesta quarta-feira debaixo de um bandeirão em forma de...coração. E do outro lado estava o Nacional-URU.

Nas costas, o mesmo número 2 de quase dez anos antes. Na cabeça, o moicano, já com fios grisalhos, uma marca registrada. Na arquibancada, o carinho acumulado de uma nação. 27 mil pagantes. Aplausos, gritos, choros, faixas. E placa. Minutos antes de começar a festa de despedida, Léo recebeu do maior ídolo dele e do clube, Zico, uma placa em homenagem aos 519 jogos com a camisa do Flamengo. Sétimo maior da história. 47 gols. E 51 assistências. Ou melhor, 52.

Léo Moura recebe de Zico uma placa em sua despedida do Flamengo

Na direita do Flamengo, pela última vez, passava o Moicano. Para lá e para cá. Dono da festa, bastava tocar na bola para arrancar gritos da arquibancada. E despedida de lateral tem de ter...passe. Talvez emocione mais servir do que ser o autor do gol. Lá pelas tantas passou de novo o camisa 2 pela direita. Pediu a bola. Todos esperavam aquele cruzamento pelo alto. Veio por baixo para o amigo Eduardo da Silva, companheiro dos tempos de infância na Vila Kennedy, no Rio.

O brasileiro naturalizado croata ajeitou e bateu de canhota, no cantinho direito do goleiro. Belo gol. Câmeras em Eduardo? Quase nenhuma. Na beira do gramado, Léo Moura vibrava com os braços elétricos para cima, faixa de capitão no braço esquerdo. A festa era dele. A alegria era toda dele. Agora, sim, estatísticas atualizadas. 519 jogos, 47 gols e 52 assistências. E oito títulos. Sete deles levantados ali o Maracanã, palco do adeus.

Mais solto, longe da pressão, Léo até treinou para sua estreia no meio de campo do Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos. Deu passes, piques, correu, brincou. E ouviu sempre o grito da arquibancada. Faltava pouco. Muito pouco. Apenas minutos. Era a última descida para um intervalo no Maracanã.

Léo Moura em sua despedida do Flamengo, contra o Nacional-URU, no Maracanã

Léo Moura em sua despedida do Flamengo, contra o Nacional-URU, no Maracanã No segundo tempo, o momento era de passagem de bastão, oficialmente. Flamengo recheado de garotos como Douglas Baggio, Jorge e Mattheus Sávio. Este último, aliás, fez o segundo gol, após chute na trave de Cáceres. E aí, precisamente aos nove minutos do segundo tempo, o Maracanã parou. O filme passou na cabeça de todos. Léo Moura, aos prantos, viu subir a placa. Do lado de campo observou, também, Wallace e Pará. Para o primeiro passou a faixa de capitão do Flamengo.

No segundo deu um abraço, passando a lateral direita do time depois de dez anos. Soluçando, ele aplaudiu a arquibancada, a plenos pulmões com os gritos de "Fica, capitão!" e "Léo Moura eterno!". Ele sentou no campo e observou o placar, que menos importava na noite, terminar em 2 a 0 para o Flamengo. Jogo encerrado, o agora ex-capitão deu mais uma volta olímpica no Maracanã. E deixou o coro da torcida ecoar na cabeça. Não foram dez dias. Foram dez anos. Coisa rara. Léo Moura tornou-se, mesmo, eterno.