terça-feira, 7 de abril de 2015

SÃO PAULO TEM ABEL, LUXA E SABELLA NA LISTA: VEJA OS PRÓS E CONTRAS

Luxemburgo comanda o elenco do Flamengo em treino no Ninho do Urubu.


Três nomes são analisados pela diretoria do São Paulo no momento para substituir Muricy Ramalho como técnico: Abel Braga, o argentino Alejandro Sabella e Vanderlei Luxemburgo. E as três opções reúnem situações que não permitem apontar o favorito a assumir o cargo no momento. Os dirigentes ainda não chegaram a um consenso e tentam definir um alvo principal para avançar numa negociação.

Confira abaixo a situação de cada um dos alvos e os prós e contras para um possível desfecho:

LUXA

Dos nomes, é o único empregado atualmente, no comando do Flamengo. A situação pesa contra, pois a diretoria preferia não entrar neste tipo de negócio, que tende a ser desgastante. Mais: há uma boa relação com a diretoria do Flamengo, sobretudo entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro, do Tricolor, com Eduardo Bandeira de Mello, mandatário do Flamengo. Aidar já conversou algumas vezes com Bandeira sobre a ideia de criar uma Liga entre os clubes para fugir do controle da CBF e das demais federações. Uma investida em Luxa poderia trazer transtornos à relação. Há uma multa pela quebra de contrato do treinador com o Rubro-Negro, definida pelo clube em dois salários, algo em torno de R$ 800 mil a R$ 1 milhão.

A favor Luxa tem a simpatia de alguns dirigentes e o bom trabalho que vem realizando no Flamengo desde o ano passado. Foi semifinalista da Copa do Brasil e lidera o Campeonato Carioca com um time considerado ajustado e bem encaixado. Luxemburgo seria, no Brasil, um nome de impacto semelhante ao de Muricy Ramalho, como disse querer Ataíde Gil Guerreiro logo após a saída do técnico.

ABEL BRAGA


Começa bem por ter sido sugerido por Muricy Ramalho, por quem Ataíde Gil Guerreiro nutre grande respeito. O estilo dos dois técnicos são semelhantes e significaria de certa forma uma continuidade no trabalho, defendida por parte da cúpula. Abel tem currículo vencedor e, até pela análise feita por Muricy, teria credencial para chegar causando impacto no grupo, uma das necessidades diagnosticadas pelos dirigentes nas últimas reuniões.

Abel, porém, precisaria resolver uma pendência para chegar ao Tricolor. Isso porque o técnico tem um acordo apalavrado com um time dos Emirados Árabes Unidos. À ESPN, ele falou que a situação não é definitiva, dando a entender que pode haver uma reviravolta no acerto com os árabes. Abel também vem de um salário alto no Internacional, em que recebia acima dos R% 500 mil que a diretoria são-paulina pagava a Muricy. O perfil do técnico não é o preferido do presidente Carlos Miguel Aidar.

SABELLA


Argentino tem a simpatia do presidente Carlos Miguel Aidar, cujo perfil aponta para uma decisão mais ousada, segundo quem o acompanha. O argentino já está sendo analisado pela cúpula e viria com uma grande credencial: foi vice-campeão mundial com a Argentina no Brasil ano passado, sendo derrotado na final para a poderosa Alemanha. Também agrada ao técnico argentino a ideia de treinar uma equipe fora do seu país.

Contra o argentino pesa a adaptação ao futebol brasileiro vista como necessária pelos dirigentes, ao mesmo tempo em que a equipe se vê em meio a decisões fundamentais para o restante da temporada. Nas próximas duas semanas, o São Paulo iniciará o mata-mata do Paulistão e terá as duas últimas partidas da primeira fase da Libertadores para se garantir nas oitavas de final. Sabella também tem a intenção de treinar um clube na Europa

DILMA CONVIDA ELISEU PADILHA PARA ARTICULAÇÃO POLÍTICA



ctv-g30-eliseupadilha: Eliseu Padilha assumirá articulação política

A presidente Dilma Rousseff convidou na noite de ontem,  segunda-feira, 6, o titular da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), para assumir a articulação política do governo, em mais uma tentativa de fechar acordo com o partido aliado para aprovar o ajuste fiscal. A intenção de Dilma é mexer no ministério de modo a contentar tanto os peemedebistas da Câmara quanto os do Senado, onde o Palácio do Planalto mais tem enfrentado dificuldades para aprovar no Congresso as medidas do ajuste fiscal.

O convite para que Padilha entre no lugar de Pepe Vargas (PT) na Secretaria de Relações Institucionais foi feito após a posse do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Dilma estava ao lado do vice-presidente Michel Temer quando fez a sondagem, sob o argumento de que precisava da “experiência” do peemedebista no Planalto.

Ex-deputado e ex-ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, Padilha disse que estava “à disposição” do governo, mas nada foi fechado ali. A cúpula do PMDB começou a discutir a troca de cadeiras na noite de ontem, em jantar no Palácio do Jaburu. Dilma vai reunir hoje os líderes aliados na Câmara e no Senado, além dos presidentes de partidos da base, para pedir ajuda na aprovação do pacote. Hoje, PMDB e PT são os que mais têm feito críticas às medidas.

O novo formato do “núcleo duro” foi planejado pela presidente para acalmar um grupo do PMDB e não mexer no ministro do Turismo, Vinícius Lages, afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Desde que Dilma aceitou indicar o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para o Turismo, Renan ampliou as retaliações ao governo no Congresso.

A nomeação de Alves para a cadeira de Lages já estava acertada. Agradou ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas contrariou Renan, que não quer o afilhado fora da pasta. Agora, se Padilha aceitar tocar a Secretaria de Relações Institucionais, Dilma calcula que terá um problema a menos, pois poderia indicar Alves para a Aviação Civil e não mexeria com Lages – o que, em tese, deixaria Renan sem motivos para se queixar da mudança no ministério. Outra hipótese seria Lages na Aviação Civil e Alves no Turismo. Ambas, porém, ainda dependem de acordo com Renan.

Lula. A mudança na articulação política do Planalto foi sugerida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos dias, preocupado com as novas manifestações contra o governo, previstas para domingo, Lula intensificou a cobrança e disse que, se Dilma não mexer agora nos interlocutores com o Congresso, trilhará um caminho sem volta.

Na avaliação de Lula, o Senado e a Câmara se transformaram em uma trincheira contra o governo após a Operação Lava Jato. Renan e Cunha acusaram o governo de interferência para que seus nomes constassem da lista de políticos investigados pelo Supremo por suspeita de participação no esquema de desvio de recursos da Petrobrás.

Padilha sempre resistiu a assumir a cadeira de Pepe Vargas por avaliar que, no atual modelo de articulação, quem manda mesmo é o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT). Dilma, no entanto, garantiu a ele que o PMDB terá autonomia para as negociações com o Congresso. Hoje, o PMDB comanda sete ministérios: Minas e Energia, Turismo, Aviação Civil, Agricultura, Assuntos Estratégicos, Pesca e Portos.

Um auxiliar de Dilma disse ao Estado, em conversa reservada, que ninguém do Planalto entende a cabeça de Renan porque “em público ele defende a redução de ministérios e, nos bastidores, sempre quer todos os cargos”.

A força-tarefa para aprovar o ajuste fiscal e as medidas que restringem o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego, foram temas de vários encontros, ontem, no Planalto. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou da reunião da coordenação política do governo e disse que faria novas articulações, nesta semana, em busca de apoio. Com o caixa apertado e corte de despesas do Orçamento que pode atingir R$ 80 bilhões, o governo estuda agora uma saída para compensar as perdas dos Estados com a reforma do ICMS.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

OPOSIÇÕES JÁ TÊM CANDIDATO ÚNICO PARA SUCEDER AO PREFEITO JOSÉ ALBERTO VELOSO





O nome do médico oftalmologista Eufrásio Ribeiro recebeu o aval do secretário de Estado Simplício Araújo, articulador das oposições em Bacabal.

Fosse o radialista e blogueiro Louremar Fernandes o redator nessa nota, ele o faria assim: - O secretário de Estado da indústria e comércio Simplício Araújo é o articulador de uma candidatura única das oposições de Bacabal para sucessão do prefeito José Alberto Veloso. Simplício me afirmou que foi designado para tal função pelo próprio governador Flávio Dino. Nessa condição já articulou e participou de diversos encontros e reuniões com esses segmentos.

São pré-candidatos e pleiteantes a única vaga diversos nomes, entre os quais César Brito, Nonato Chaves, Raimundo Lisboa, Patrícia Vieira, Alberto Brito, Carlinhos Florêncio ou Florêncio Neto, entre outros.

Na condição de representante do governador vem promovendo encontros com esses segmentos, de forma individual ou provendo reuniões com diversos deles.
Contudo, o articulador da candidatura única já se decidiu por um nome. Nome que nem constava da relação, o do médico oftalmologista Luiz Eufrásio Ribeiro Filho, ainda sem partido, mas com pré-candidatura lançada.

O fato foi revelado em seu blog pelo, além de blogueiro, também radialista Zé Lopes, cujo texto eu copio: "com a pré-campanha nas ruas, ele conquistou apoios de diversas classes sociais, começando pelo ex-deputado federal e atual Secretário de Estado da Industria e Comércio, Simplicio Araújo, do Dr. Lereno Nunes, filho do ex-deputado Renato Nunes, da Dra. Tina Veloso, do empresário Otoniel, do educador Arquimedes Frazão do estudante de direito Waltinho Carioca e por último do Dr. Itaguacy Coelho."

Simplício, como Louremar, meu inspirador nessa trova, também é, e originalmente, radialista.



LULA REFORÇA APELO POR NOVA ARTICULAÇÃO


Lula reforça apelo para que Dilma mude articulação do governo


Preocupado com os novos protestos previstos para o dia 12, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as cobranças sobre o governo e quer que Dilma Rousseff mude com urgência a articulação política do Palácio do Planalto, sob pena de trilhar um caminho sem volta. Para ele, a presidente não pode mais esperar e precisa mexer nos interlocutores com o Congresso, que se transformou em uma trincheira contra o governo após a Operação Lava Jato.

"Mercadante vive falando de rating para cá, rating para lá. Que rating que nada! A crise é política e o governo tem que resgatar a confiança. O resto acontece naturalmente", disse Lula, em recente conversa com um senador do PT, numa referência ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Nos últimos dias, tanto Mercadante como o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmaram que o ajuste fiscal é necessário para manter o grau de investimento no País, com uma nota de crédito (rating) elevada. Lula, porém, escolheu Mercadante como alvo das críticas.

O ex-presidente não esconde a contrariedade com o fato de Dilma manter o chefe da Casa Civil no comando da articulação com o Congresso. No varejo das negociações com os parlamentares está Pepe Vargas, titular da Secretaria de Relações Institucionais, mas é Mercadante quem dá a linha política.

Rearranjo

Em mais de uma ocasião, Lula aconselhou Dilma a transferir essa função para Jaques Wagner, hoje ministro da Defesa, e pôr no lugar de Pepe um nome do PMDB, como o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, ligado ao vice-presidente Michel Temer. Dilma, no entanto, resiste à troca. Diante desse quadro, o PMDB entende que o atual modelo da articulação deixa o ocupante da Secretaria de Relações Institucionais como uma "rainha da Inglaterra" e não quer assumir a tarefa.

Na avaliação de Lula, a raiz da crise é política, mas, como o governo não consegue dissipar as turbulências com os aliados, o problema contamina a economia. A instabilidade se agravou com a inclusão dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), ambos do PMDB, na lista de investigados por denúncias de corrupção na Petrobrás, no rastro da Lava Jato.

Ao saber na quarta-feira da acentuada queda na taxa de aprovação de Dilma, apontada pela pesquisa CNI/Ibope, a reação de Lula foi de quem já esperava o resultado. O levantamento mostra que 64% dos brasileiros consideram a gestão de Dilma "ruim ou péssima". Para piorar, outras pesquisas em poder do PT indicam que o desgaste de Dilma e a Lava Jato também atingem a imagem do ex-presidente, hoje o principal nome do partido para a eleição de 2018.

No diagnóstico de Lula, somente uma forte reação do Planalto, com ações que dialoguem com a sociedade, é capaz de reverter o mau humor da população e evitar um quadro irreversível para a presidente.

Sem dinheiro para novos programas, Dilma anunciou que enxugará os gastos, apostando na atração de investimentos privados com a concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. O corte no Orçamento pode atingir R$ 80 bilhões.

O temor de Lula e do PT é de que um ajuste nessas proporções paralise a economia e afaste ainda mais o partido de sua base social. Com esse argumento, parlamentares pressionam a equipe econômica a suavizar as medidas que endurecem as regras para o seguro desemprego.

"É problema que a sociedade não tenha sido consultada sobre as medidas e que o peso do 'ajuste' proposto tenha recaído mais sobre os trabalhadores do que sobre outros setores das classes dominantes", diz manifesto da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT e integrada por Lula.

Escrito para nortear os debates do 5.º Congresso do PT, em junho, o documento endossa críticas de alas radicais às ações do governo para pôr a economia nos trilhos. "Essas práticas foram em grande parte responsáveis pelo mal-estar de muitos movimentos sociais que lutaram pela eleição de Dilma e que, hoje, se encontram perplexos e frustrados com as primeiras medidas do governo", diz o texto.

Para a tendência Mensagem ao Partido - grupo do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo -, o Planalto precisa superar o impasse provocado por promessas não cumpridas. "O segundo governo Dilma se iniciou com clara inflexão conservadora na gestão macroeconômica, contraditória com o programa eleito", destaca o documento, escrito pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro.

RELATÓRIO MOSTRA QUE A POLICIA SABIA DO ATAQUE




O relatório do Comando de Policiamento Especializado  mostra que o resgate de quatro presos por grupos armados, no Centro de Detenção Provisória (CDP), na madrugada deste domingo (5), em São Luís poderia ter sido evitado pelas secretarias de Administração Penitenciária e de Segurança Pública.

O documento chamado de “Operação Pedrinhas” relata em ordem cronológica, os detalhes da ação realizada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, pelo menos duas horas antes do ataque a unidade do complexo de Pedrinhas.

Em um trecho, o relatório mostra que às 2h44 o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), alertou sobre o plano de ataque após ter conseguido informações privilegiadas com um informante localizado dentro do CDP.

Quatorze minutos depois os policiais começaram o monitoramento dos criminosos e mesmo depois de ter a posição do grupo armado, horas antes, não conseguiram evitar o ataque. Pelo relatório, apenas uma equipe estava posicionada em frente ao CDP quando os bandidos chegaram.

A ação do grupo armado, segundo o documento, durou 13 minutos e aponta que os bandidos usaram armas de grosso calibre, inclusive o provável uso de uma granada. Na ação, as torres de vigilância da unidade foram atacadas pelos invasores. Houve troca de tiros com homens do Batalhão de Choque, mas quatro detentos fugiram usando uma corda.

As secretarias de Administração de Penitenciária (Sejap) e Segurança Pública (SSP) confirmaram que toda a ação estava sendo monitorada pelas forças de segurança e admitiram que houve uma falha operacional momentos antes da fuga no CDP.